Jean Baptiste Debret nasceu em Paris no ano de 1768. Renomado pintor francês, sua vinda ao Brasil no ano de 1816 foi patrocinada pela Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, então existente no Brasil e dirigida pelo pintor português Henrique José da Silva, para uma missão artística francesa chefiava por Joaquim Lebreton e composta principalmente pelos pintores Nicolas Antoine Tauday, Jean Baptiste Debret, pelo escultor August Taunay, pelo arquiteto Grandjean de Montigny, pelos gravadores Charles Simon Pradier e Zepherin Ferrez e pelo ornamentista Marc Ferrez que tinha por objetivo fundar a Academia de Belas Artes na cidade do Rio de Janeiro na época de João VI. Debret fez o primeiro retrato de D. Pedro I e vários retratos dos principais personagens da corte da época do império e realizou famosos quadros tais como a Sagração de D. Pedro II e o Desembarque da imperatriz.
Debret viajou pelo interior do país produzindo uma coletânea de esboços e estudos típicos da vida brasileira e em sua excursão, no ano de 1825, registrou a impressionante realidade do cenário das regiões da época tais como Sorocaba (Ipanema), Porto Feliz, Itapeva da Faxina, Itararé, Ponta Grossa.
No ano de 1827 pintou um quadro caracterizado a pequenina Vila de Itapeva da Faxina e pode-se nesta tela realizada em aquarela pelo célebre pintor francês contar as casas da pequena Itapeva da Faxina. Tais quadros, feitos no Brasil e absolutamente inéditos, foram descobertos em Paris e adquiridos pelo Conde de Bonevald, e o que retrata a pequena Vila de Itapeva da Faxina, possui um inestimável valor histórico, imaginem hoje o grande pintor Debret nos altos da Vila São Benedito, Vila Aparecida ou Pedrão, esboçando em rápidas e precisas pinceladas sobre tela, a colina onde expandiu a hoje Itapeva que no lugar da Catedral de Santana havia só modesta capela rodeada por uma dezena de casas e nada mais e este quadro para nós, itapevenses, além de seu valor histórico porque retrata o marco inicial de nossa comunidade, tem ainda um imenso valor objetivo pois fixa a fase embrionária de nossa evolução, a primeira etapa da marcha ascensional de nossa Itapeva rumo ao futuro de hoje, são de uma riqueza imensa todas estas telas
No ano de 1831 Debret retorna para a França e leva consigo todos os materiais para publicação de sua viagem ao Brasil. Faleceu em Paris no ano de 1848 e esta coluna não poderia deixar de homenagear este grande artista que em suas telas registrou o embrião da nossa atual progressista Itapeva.
Na realidade, são releituras do nosso querido Antônio Mendes.
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