sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

TRÓPAS E O TROPEIRISMO EIS A HISTÓRIA

A sociedade Brasileira nos dias avançados em que vivemos hoje, com grandes tecnologias, televisão, internet etc..., voltando ao tempo do inicio de nosso BRASIL colonial percebemos com todos os percalços e dificuldades a época quanto foi penoso para os TROPEIROS que com suas tropas cruzavam o BRASIL em sua comercialização de mercadorias de uma localidade a outra , podemos perceber no sentido econômico e de progresso quanto estes grandes homens desbravadores representou para o nosso BRASIL , outrora estes homens com suas tropas eram os TROPEIROS que com grandes lotes de muares e cavalares andavam diariamente léguas ( 1 légua representava 06 KILÓMETROS ) e os TROPEIROS com suas TRÓPAS caminhavam aproximadamente 06 léguas diárias ( portanto 36 kilometros dia ) , eis que em cada uma destas paragens para seu descanso e das TRÓPAS ia se formando pousos , lugarejos que após se tornavam vilas e posteriormente cidades , isto que a média de um município para outro em qualquer localidade do BRASIL geralmente é de uma distância de 36 a 60 Km. qual éra a média que os TROPEIROS caminhavam com suas TRÓPAS diariamente , são eles os responsáveis ao surgimento de quase todos os municípios do BRASIL , e o uso de animais éra o único meio de transporte que o Pais possuía , em uma época em que o correio no BRASIL não existia e desta fórma o TROPEIRO éra agente de comunicação , conduzia eles fora a comercialização de mercadoria de uma localidade para outra do Pais , cartas , noticias , encomendas e recados de todas as espécies e desde os campos da província de Minas Gerais , como nos campos de São Pedro do Rio Grande do Sul hoje estado do Rio Grande do Sul como nos campos do hoje estado do Paraná e Santa Catarina e outras localidades do BRASIL a época.

E seguia estes desbravadores condutores de TRÓPAS e uma TRÓPA geralmente caracterizava – se em um lote de 07 burros conduzido e atrelado por um homem que dele cuidava , o primeiro animal da TRÓPA tinha uns arreios pintados e guarnecidos de numerosos guizos e o chefe da tropa ia a cavalo na frente junto com alguns de seus associados ou ajudantes , todos iam armados de cumpridas espadas e vestes de botas de couro que geralmente iam a altura dos joelhos , cobriam – lhe a cabeça um chapéu de feltro , e éstas TRÓPAS quebravam as vezes , a triste uniformidade dos campos e para arreiar – se o burro , punha – se ao lombo uma albarda que éra de madeira e tinha uma forte saliência vertical nas suas extremidades da parte superior e suspendiam – se nelas de cada lado as caixas ou sacos que se transportavam a fim de diminuir a pressão da cangalha , forravam – se internamente com capim seco , de longas folhas estreitas e que éra estendidas bem por igual , e punha – se deste colchão de capim um coxim feito de esteiras e cobriam – se este com um pano de algodão e a albarda assim aço acolchoada éra ainda guarnecida de um couro recortado e a parte externa deste tinha dois orifícios para deixar as pontas da cangalha em que suspendem as cargas e amarrava – se na frente desta cangalha uma correia larga e atrás uma ou outra correia cumprida e éstas duas correias éra indispensáveis quando as tropas subiam ou desciam uma montanha e uma tira de couro cru fórtemente amarrada e presa a um nó dava a volta da cangalha e fixava – a solidamente e o animal na sua cabeça só levava um cabresto de couro cru ou de crina de cavalo trançada que se passava por trás das orelhas e deixava a boca do animal livre para pastar e beber.

E a rédea que se prendia ao cabresto e com a qual se amarrava o burro quando este éra arreado éra presa a uma cangalha e uma vez tudo isto pronto deixava – se os animais marchar livremente uns atrás de outros e no fim de cada dia de viagem geralmente 06 léguas percorrias o que equivale a 36 kilómetros dava – se a cada burro para alivia - lo– da carga uma ração de milho e a ração éra posta como para cavalos de guerra em um pequeno saco ( bornal ) suspenso ao pescoço do animal , ou então espalhada sobre pedaços de couro éra quando o arrieiro raspava os animais com um instrumento próprio que éra chamado de raspadeira e o soltava no pasto das paragens geralmente próximo de rancho.
A disciplina de uma TRÓPA éra rigorósa e para dirigir uma TRÓPA éra necessária uma soma de previssão , de cuidados , uma pratica e uma energia de que só podia fazer idéia justa os capitães responsável pela TRÓPA e a expedição , e não éra só as dificuldades própria dos caminhos , também o mau tempo , as passagens nos rios , as travessias com dificuldades , os grandes atoleiros e seus obstáculos , os roladores de serras e mais ainda o tratamento diário dos animais , as aguadas e os pastos , os trãnvios e ai tinha sempre a preocupação com ervas venenosas perigosas principalmente aos animais , as moléstias comuns nos cargueiros e os meios de evita – la e cura – la e tudo isto se constituía preocupação diária e ocupação constante do TROPEIRO em evitar estes dessabores e alem disto existia o zelo constante pela carga que éra um depósito sagrado e não podia sofrer detrimento algum e a probidade do TROPEIRO éra um dos traços característicos da profissão e rarissimamente a mercadoria ou dinheiro entregue aos seus cuidados deixava de chegar ao seu destino e eram os TROPEIROS homens reforçados e corajosos e prontos para encarar e resolver todos os percalços das viagens e éra honrados e práticos nos negócios e foram estes grandes homens até meados do século X1X os grandes responsáveis pelo abastecimento do BRASIL , responsáveis também que foram os TROPEIROS pelo surgimento de vários povoados que hoje são grandes e prósperos municípios de nosso Pais e transportavam os TROPEIROS mercadorias de todas as espécies como aguardentes , algodão , trigo , açúcar , café , azeite , vinho , couro de boi etc....,

Cada TRÓPA em média éra composta de 20 a 50 animais que sobre a direção do arreeiro como se dizia em Minas Gerais ou arreador como se dizia em São Paulo e como éra o dona da TRÓPA o arreador que negociava as mercadorias , arreava e carregava as mulas e sequia montado enquanto os tocadores escravos ou empregados sequiam a pé e cada tocador conduzia 07 mulas e a organização das TRÓPAS exigia – se o trabalho de muitas pessoas como por exemplo o ferreiro que éra na TRÓPA o mestre das ferraduras e protegia os cascos dos animais nas longas viagens , tinha também o trança dor que éra responsável pelas rédeas os laços e chicotes de couro , tinha também o jacazeiro ou cesteiro que confeccionava as cestas que eram também chamadas de jacas e onde se colocava as mercadorias , existia também o cãngalheiro que tinha como missão de ser o responsável pela armação da cangalha , o funileiro éra o qual fazia canecos , caldeiroes , panelas e tachos com ferro fundido todo este material para sustento e subsistências dos TROPEIROS nas longas viagens .
Éra precisso ter muito cuidado na hora de organizar as TRÓPAS para não sobrecarregar os animais e a carga éra distribuídas na cangalha , peça de madeiras ou de couro colocadas sobre os animais para apoiar as cestas com mercadorias e cada mula carregava de 90 a 12º kilos e a TRÓPA éra composta de uma égua chamada madrinha ou madrinheira e éra sequida pelos burros de carga e o primeiro burro da TRÓPA éra o dianteiro e o ultimo burro éra chamado de o culatreiro e a égua chamada madrinha não carregava mercadorias e levava um sino no pescoço para direcionar a tropa e o dia do TROPEIRO começava geralmente pelas 03.30 minutos da manha e terminava a tarde e ao término paravam nos pousos ao longo das estradas onde se descansavam e se alimentavam e faziam este mesmo ato de descansar e se alimentar com os animais e geralmente os lugares que paravam para descansar e pernoitar eram campos , paragens éstas de grandes invernadas e no dia sequinte la ia as tropas a sequir viagem que por vezes em péssimos caminhos de terra se é que naquelas épocas podia – se chamar de estradas onde eles passavam de tão péssimos que eram os caminhos por vezes estreitos e sempre só possível de se passar uma mula de cada vez e quando então ocorria de duas tropas se encontrar nestas localidades de caminhos muito estreitos éra um deus nos acuda e éra então precisso que uma tropa tivesse paciência e esperasse que a outra TRÓPA passasse o que por discórdia por vezes ocorria brigas entre os TROPEIROS das diferentes TRÓPAS e outro problema que ocorria com as TRÓPAS e éra desgastantes e prejudiciais para eles éra as grandes chuvas que ocorria e por vezes estragavam as mercadorias.

Existia dois tipos de TRÓPAS , tinha a TRÓPA de muares vinda do sul com destino as feiras de comercialização de Sorocaba e Osasco e as TRÓPAS arreadas que transportavam cargas em lombos de burros ou mulas que também vinham as feiras Paulistas de Sorocaba e Osasco , e com a chegada da estrada de ferro que foi inaugurada no dia 31\03\1.873 pelo imperador D. Pedro II e o então Governador de São Paulo senhor Dr. João Theodoro Xavier inauguração ésta que foi da estrada de ferro que ligaria a cidade de São Paulo a cidade do Rio de Janeiro e o trecho já adiantado no dia 08\08\1.875 e praticamente já ligando por via férrea os Estados de São Paulo e o Estado do Rio de Janeiro no dia 08\07\1.877 quando é no ano de 1.890 acãmpada pelo Governo Federal e foi a partir desta data que praticamente o TROPEIRO grande desbravador começou a desaparecer.
Mesmo assim embora raro ainda é possível nos dias de hoje encontrar no interior dos estados do Norte e Nordeste homens ainda transportando mercadorias em lombo de animais e são chamados de carqueiros , mais não andam mais em TRÓPAS , e deve gratidão e homenagens históricas a estes grandes homens o TROPEIRO que praticamente desenvolveram e construíram o BRASIL e calcula – se que do centro sul do Estado do Rio Grande do Sul até a cidade Paulista de Sorocaba onde existia a famosa feira de animais ( muar e cavalar ) e percorriam os TROPEIROS nada menos de trezentas léguas ou mil e oitocentos kilómetros e para os TROPEIROS que vinham da divisa ou mais do Uruguai ou da Argentina a distãncia contando das divisas destes Paises com o BRASIL podia – se acrescentar mais cerca de 100 léguas o que equivalia a mais 600 kilómetros , portanto foi o TROPEIRO um plantador de cidades ao longo dos caminhos percorridos , e póde – se afirmar que cada pouso de TRÓPAS se transformou primitivamente em povoado ,( vila ou lugarejo ) e posteriormente com o tempo chegaram éstas localidades a se tornar cidades.

Saiãm os TROPEIROS com suas TRÓPAS de Viamão cidade hoje ésta localizada a 20 km. da Capital do Estado do Rio Grande do Sul cidade de Porto Alegre , o hoje município de Viamão também éra chamada a época de paragem Lages , tinha então ésta localidade como grande referencia a fazenda Nossa Senhora da Natividade e também existia a paragem que éra chamada de morro da boa vista pequena e existia nestas épocas também em Viamão uma grande fazenda que éra do Coronel Félix José Pereira e uma outra grande propriedade em Viamão nestas épocas éra a do senhor Simão Barbosa de Campos e existia entre o ribeirão Pelótinhos e a grande propriedade do senhor João Antunes Pinto a propriedade de moradia do Padre José Carlos da Silva e éra ésta a localidade de Viamão , seu aspecto rural e seus moradores a época e desta localidade marcante na história do TROPEIRISMO saia o TROPEIRO com suas TRÓPAS e percorriam a chamada estrada do muar , formavam povoados e vilas qual são hoje grandes cidades e chegavam os TROPEIROS até a cidade de Santos que então através de seu porto fazia a entrada dos produtos de alem mar qual eram seda , armas , sal ,açúcar , café , fumo etc...
Os caminhos das TRÓPAS e os percursos que os TROPEIROS faziam em época do século 17 , quando então nestes o tempos estava o grande TROPEIRO Cristóvão Pereira de Abreu na praça da colônia de Sacramento tratando de seus negócios quando soube que Francisco de Souza Faria ia abrir a estrada do Rio Grande do Sul para a Capitãnia de São Paulo , e ao saber da abertura da estrada da Capitãnia de São Pedro do Sul do Rio Grande do Sul para a Província de São Paulo , imediatamente Cristóvão Pereira de Abreu faz o caminho para Laguna onde se encontrou com Francisco de Souza faria e prevendo – se muitas dificuldades na marcha de expedição , pois então só éra existentes caminhos péssimos ligando os hoje estados de Rio Grande do Sul e São Paulo , pois na época o hoje estado do Paraná pertencia a São Paulo , e Francisco de Souza Faria tinha descido da cidade de São Paulo para a cidade de Santos éra o ano de 1.727 e de Santos foi o grande TROPEIRO por mar até Laguna e já no ano de 1.728 já arranjado os homens para a grande empreitada deu – se inicio a memorável tarefa de Cristóvão Pereira de Abreu que junto de Francisco de Souza Faria reunirão gados , tropas de muares e bastante tropeiros a fim de fazer a estrada de São Pedro do Rio Grande do Sul a Capitania de São Paulo , e a intenção éra abrir e melhorar os caminhos ruins existentes e criar novos e no dia 12\02\1.730 Francisco de Souza Faria chegava a hoje cidade de Curitiba ( capital do Estado do paraná ) , éra vencido o difícil emprendimento de comunicação via estrada do Rio Grande do Sul até a hoje Capital do Estado do Paraná cidade de Curitiba com travessia aos campos do hoje Estado de Santa Catarina.
Éra então Governador de São Paulo o senhor Antonio Caldeira Pimentel que ajudou com dinheiro os 2 grandes empreeendimentos e Cristóvão Pereira de Abreu com grandes TRÓPAS de muares suas e dos companheiros , os gados eram do Pais Uruguai e deseja então Cristóvão Pereira de Abreu fazer de São Pedro do Rio Grande do Sul hoje Estado do Rio Grande do Sul a fornecedora de animais para os campos das Minas Gerais e de fato Cristóvão Pereira de Abreu em pessoa antes de parar com seus animais nos então pobres campos do hoje município de Curitiba capital do Estado do Paraná e também na colônia de São Paulo foi para os campos das Minas Gerais com uma expedição denominada As Montanhas Mineiras e ajudado pelo então Governador de São Paulo senhor Antonio Caldeira Pimentel e depois também ajudado pelo seu sucessor na administração da Capitania de São Paulo o Conde de Sarzedas , e
no dia 26\07\1.735 éra comunicado que Cristóvão Pereira de Abreu se achava nos campos das Minas Gerais negociando seus animais e convinha – se então chama – lo para levar socorro por terra a praça sitiada de Colônia e não se negou Cristóvão Pereira de Abreu a ésta nova empreitada e desta vez guerreira e ele éra um grande guerreiro , não éra militar de primeira linha mais tinha titulo de Coronel que lhe foi merecidamente lhe ortogado.

Cristóvão Pereira de Abreu tinha muita facilidade e pratica no tratar com os índios que na época éra muito no Brasil., e com os índios Cristóvão Pereira de Abreu encontrava na empreitada de abertura das estradas e muito gostavam os índios do grande TROPEIRO desbravador .
É registro da história que o primeiro registro de animais foi o de Curitiba hoje Capital do hoje Estado do Parana e da cidade Paulista de Sorocaba que até então não éra ainda existente a sua feira de comércio de muares e cavalares , assim como a cidade Paulista de Osasco também ainda não tinha sua feira de animais e então a Apresentação de guias fiscais dos animais no Estado de Sâo Paulo apresentava – se na cidade de Itu , e no dia mais dia seria de certo que a cidade de Sorocaba iria protestar , e foi o que de fato ocorreu no ano de 1.743 quando a Câmara Municipal de Sorocaba requereu as autoridades que ficassem seus moradores sujeitos aos juizes ordinários sem ser precisso recorrer ao juiz da cidade de Itu que distava 06 léguas que equivaleria hoje a 36 kilómetros de distãncia da cidade de Sorocaba que recebia pessoas vindos das Minas do Porto de Apiaí (Buri ) , Faxina (ITAPEVA) , Paranapanema , São José Dos Pinhais (P.R ) , Curitiba ( PR) e de localidades de São Pedro do Rio Grande do Sul hoje estado do Rio Grande do Sul , como pessoas do hoje estado de Santa Catarina percebe –se então que o hoje município de Sorocaba crescia – se rapidamente e tornava um dos destaques em desenvolvimento no estado de São Paulo e seu grande crescimento foi muito importãnte , pois no ano de 1.743 marca o inicio do grande comércio de animais , fato econômico que precedeu o ato administrativo da localização do registro de animais de Sorocaba e na ocasião houve grandes lutas de se influencias entre Sorocaba e Itu e a extinção do juizado de fora de Itu ( que cobrava impostos ) já tinha acabado no ano de 1.735 proposto e acatado pelo então Governador de São Paulo Sarzedas.

E no dia 05\01\1.748 sugeriu o tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu ao provedor da casa real da fazenda da cidade de Santos que se mandasse fazer casa para quartel de soldados e se consertasse o caminho de registro de animais de Curitiba e que se remetesse livros , termos , selos , e tudo mais ao juiz de fora de Itu e ao qual dentro de 2 meses deviam – se apressar com suas guias os tropeiros que ussassem este caminho e os serviços para Cristóvão Pereira de Abreu aumentava todos os dias e no dia 28\04\1.747 Cristovão Pereira de Abreu junto de 170 hómens depois de 03 meses de empreitada abriu o caminho para a serra de São Miquel no que o auxiliou com gado e 60 hómens o brigadeiro Silva Pais.

E no dia 13\04\1.750 requeria o Coronel Cristóvão Pereira de Abreu a provedoria da fazenda de Santos ( não mais havia Capitão General em São Paulo ) , as instruções para as cobranças dois meios direitos que ´era inspetor., e reclamava Cristóvão Pereira de Abreu que o provedor e o escrivão nomeados não o assistiam a contendo e pedia 01 cabo e 04 soldados para ficar efetivamente no lugar , registrava Cristóvão Pereira de Abreu tudo desde livros rubricados , anotações , emfim todo registro de lei e de acontecido.
Nada de Sorocaba e ao contrario , estando Cristóvão Pereira de Abreu no dia 17\06\1.750 de partida com a missão de fundar o registro das tropas de Curitiba , e como éra de costume prolongar a viagem a São Pedro do Rio Grande do Sul em busca de tropas deixa Cristóvão Pereira de Abreu a cidade de Santos sobre a responsabilidade de seu procurador nomeado Capitão João José da Silva e em São Paulo Cristóvão Pereira de Abreu deixa como procurador nomeado o Coronel Francisco Pinto Rego para ambos com poderes para afiançarem as TRÓPAS que lhe pertencem convinientes .

Mais entre o registro de Curitiba e as de Minas Gerais havia grande extenção de terras e os TROPEIROS passavam a largo de São Paulo e de Santos e as vezes traziam mais animais do que os mencionados nas guias e acresce que na falta de moradores nestas localidades , uns e outros se afiançavam e as TRÓPAS que lhe parecessem convinientes e em nome de Cristovão Pereira de Abreu para cobrar em Santos que lhe pertencem dos meios direitos , e como dito , conferiam – se as guias em Curitiba e ratificavam – se as guias que deviãm – se pagar em Santos e as então vilas hoje cidade de Itu e Sorocaba éra as localidades onde tinha mais cãmpos de sobra para encosto das TRÓPAS , sempre havia rio , uma ponte e passagem que passava um a um dos animais e do ano de 1.743 em diante virou – se costume para os TROPEIROS a cidade de Sorocaba devido a riqueza de seus campos de invernada , e usavam estes campos de Sorocaba TROPEIROS com gados vacuns e cavalares de São Pedro do Rio Grande do Sul e Curitiba (PR).

Foi então que no dia 03\09\1.750 que o senhor Gomes Freire de Andrade então Governador do Rio de Janeiro com jurisdição em São Paulo criou o registro de animais na paragen da ponte sobre o rio Sorocaba da vila de Sorocaba (Nossa senhora da ponte de Sorocaba ) , hoje município de Sorocaba a partir daí tornou – se obrigatório a passagem de TRÓPAS chucras ou arreadas , as famosas feiras em Sorocaba duravam geralmente 02 meses e foi por volta do ano de 1.897 quando se realizou a ultima feira na cidade de Sorocaba e se nomeou como seu primeiro provedor para registro de animais o Capitao Luiz Teixeira da Silva. e foi feito o documento nestes termos = Gomes Freire de Andrade etc... porquanto representando os descaminhos que resultam a fazenda real nos direitos que devem pagar as tropas que entram pelo registro de Curitiba na comarca de São Paulo , por não haver naquelas distãncias pessoas que podem abonar os condutores das ditas TRÓPAS etc... nomeio o Capitão Luiz Teixeira da Silva para passar vista aos animais feira de Sorocaba etc...

É de registro histórico que no inicio do ano de 1.750 as TRÓPAS não passavam por Sorocaba e sim por Itu e com a cobrança de impostos criada pelo então Governador do Rio de Janeiro Gomes Freire de Andrade no dia 03\09\1.750 no então Estado de São Paulo , a partir desta data a passagem por Sorocaba tornou – se obrigatória , pois a travessia do rio só poderia ser feita pela ponte onde foram instaladas a porteira do registro de impostos e na arrecadação ia os dinheiro recolhidos para Portugal para recuperar Lisboa do terremoto ocorrido em Portugal e o primeiro coletor de impostos no registro de animais em Sorocaba foi o senhor Salvador de Oliveira Leme ( O Sarutaia) que anos depois viria a ser Capitão Mor e um dos grandes homens da história do hoje prospéro município de Itapetininga , sabe – se que já noi ano de 1.755 viriamos a ter como o segundo coletor de impostos o senhor Cláudio de Madureira de Calheiros que éra filho do Tenente Coronel Matias de Madureira Calheiros e de dona Gertrudes de Almeida e éra neto pelo lado paterno do Português Francisco Álvares Calheiros e de dona Maria Madureira e foram irmãos de Cláudio Madureira Calheiros uma prole de 0 8 irmãos quais são Antonio de Madureira Calheiros , Thomazia , Maria , Maria Izabel , Jeronima , Gerthudes , Gregório e o Padre Victor de Madureira Calheiros.

Se casou – se Cláudio de Madureira Calheiros no ano de 1.761 na cidade de Itu com dona Ana de Siqueira Aranha e tiveram os filhos Capitão mor Manoel Fabiano de Madureira e dona Maria Floriana de Madureira Calheiros .
Foi Cláudio de Madureira Calheiros um grande homem ao seu tempo , sendo o segundo coletor de impostos e depois Capitão – Mor e grande buscador de ouro e foi também proprietário da primeira caeira de cal na região de Sorocaba e ésta caeira se localizava na fazenda Itapeva hoje no município de Votorãntim que na ocasião éra um distrito do hoje município de Sorocaba tinha ainda Cláudio de Madureira Calheiros uma propriedade chamada a época de Rio Claro propriedade ésta que éra localizada na então vila de Itapetininga hoje município e éra ainda Cláudio de Madureira Calheiros senhor de engenho e morava em um imenso casarão que éra localizado na atual rua Padre Luiz na cidade de Sorocaba, foi Cláudio de Madureira Calheiros um grande marco histórico no registro da hoje cidade de Itapeva , pois assinou como juiz de paz a fundação do municipio em Vila Velha no Bairro das Brotas no dia 20\09\1.769 foi fundada a hoje cidade de Itapeva nesta localidade com o nome de FAXINA para 16 depois no dia 19\09\1.769 mudar – se para a atual localidade já sobre o nome de ITAPEVA DA FAXINA e hoje chama – se ITAPEVA é sede de região e uma população estimada em quase 100 e todos seus hoje municípios vizinhos como Itabera , Buri , Taquarivai , Ribeirão Branco , Itararé , Nova Campina todas foram seu distrito e foram ganhando autonomia e foro de cidades através dos anos e assim possuindo toda autonomia política e administrativa nos dias de hoje .

Faleceu o Capitão – mor Cláudio de Madureira de Calheiros no dia 13\11\1.793 na cidade de Sorocaba e é enterrado na matriz em habito de São Francisco na cidade natal Sorocaba.
E voltando a figura dos grandes tropeiros Cristóvão Pereira de Abreu e Francisco de Souza Faria que ambos foram marcãntes ao registro do marco do tropeirismo e foram responsáveis e dignos pelo inicio de muita dificuldade ao tropeirismo a época qual praticamente vivíamos sobre o regime dos Portugueses e tudo foi muito penoso a eles que hoje tem registro em nossa história.
Não existe falar de tropeirismo sem falar das pessoas marcantes que foram Cristóvão Pereira de Abreu e Francisco de Souza Faria e fazeremos um pequeno histórico sobre ambos que foram marcantes para o tropeirismo e nos dias de hoje são merecedores que se falem deles em qualquer resgate sobre a vida do tropeiro no BRASIL.

Cristóvão Pereira de Abreu nasceu no ano de 1.680 em Fonte de Lima (Portugal) no Brasil já se achava no ano de 1.704 , tomou parte da junta organizada no engenho novo no Rio de Janeiro no ano de 1.711 para deliberação sobre o resgate da cidade tomada que foi pelos Franceses de Duguai – Trouin e pelos serviços prestados Cristóvão Pereira de Abreu teve o habito de cavaleiro de Cristo grande honraria a época , tendo se casado no Rio de Janeiro no ano de 1.719 com dona Clara de Amorim sua esposa éra um das principais famílias do Rio de Janeiro a época , e no ano de 1.722 já se encontrava Cristóvão Pereira de Abreu na colônia de Sacramento e desde então começou a se desenvolver a sua admirada vida de tropeiro , e grande desbravador que foi São Pedro do Rio Grande do Sul hoje estado do Rio Grande do Sul , o sertanista heróico cruzava os pampas , assim junto a companhia de muitos gaúchos de sua vida de tropeiro sentia na pele o minuano que éra um vento muito seco e frio do Sudeste que no sul do BRASIL se manifesta nos meses de inverno e eventualmente no fim de outono e começo da primavera e em geral indica bom tempo , éra Cristóvão ágil na lida com o gado , no fogão das vacarias , ou tangendo cavalhadas , muladas , boiadas por estradas que abria e aperfeiçoava e levando de Sorocaba as Minas Gerais ou então aos campos de São Pedro do Rio Grande do Sul hoje Estado do Rio Grande Do Sul qual foi um dos maiores desbravador e fundador e o principal caminho para o qual contribuiu foi consideravelmente o que partindo da colônia do sacramento atingia Laguna e depois os campos de Curitiba , vindo afinal a São Paulo varando rios e serras encarando grandes obstáculos e desafios e ésta obra foi feita por seu amigo o sargento – mor Francisco de Souza Faria foi iniciado o desafio no ano de 1.727 atingindo a hoje cidade de Curitiba no ano de 1.730 e no ano de 1.731 saiu Cristóvão Pereira de Abreu com grande numero de animais da Colônia de Sacramento destinando – se a São Paulo pelo caminho então aberto por Francisco de Souza Faria chegando a cidade de São Paulo no ano de 1.733 e daí prosseguindo até os campos das Minas Gerais onde chegou em 1.735 e foi então que o Governo de São Paulo solicitou – lhe os valiosos conhecimentos e préstimos para dominar uma investida dos castelhanos a Colônia e daí o então Governador Paulista o Conde de Sarzedas fez de Cristóvão Pereira de Abreu Coronel de um regimento em Curitiba pois o hoje Estado do Paraná a época pertencia a Capitãnia de São Paulo e desta fórma facilitou a Cristóvão o arregimento de gente para ésta milícia , fez se então uma bandeira e desceu pelos campos de Curitiba e Lages e abandonando a diretriz do velho caminho do Ararangua que havia ajudado Francisco de Souza Faria a construir , passou também pelos campos de Vacaria no Rio Grande do Sul e dirigindo – se para a nova povoação de Viamão e assim atingiu a Colônia e as Missões.

No ano de 1.736 ocupou Cristóvão Pereira de Abreu a base de povoação do hoje Estado do Rio Grande do Sul e foram reais os serviços militares que prestou na defesa e consolidação de deveres , e continuou fazendo o que mais amava que éra a sua agitada vida de tropeiro e sertanista e quando foi da demarcação da América Meridional de que foi comissário o General Gomes Freire de Andrade que pediu a Cristóvão Pereira de Abreu os préstimos de sua experiência foi então que Cristovão arrumou 200 mateiros (homens), praticamente todos de São Paulo e postando – se nas alturas de Rio Pardo e fazendo – se percorrer depois os tratos da terra até a colônia de Sacramento , no ano de 1.752 Cristovão Pereira de Abreu já viúvo e sem geração éra um homem realizado e cansado , faleceu pobre no ano de 1.756 aos 76 anos de idade.
Fazeremos um histórico também de Francisco de Souza e Faria que éra de origem Portuguesa e foi sargento mor de cavalaria em São Paulo , e por ordem do então Governador de São Paulo Antonio Caldeira da Silva Pimentel iniciou com instruções baixadas no dia 19\09\1.727 uma estrada entre os campos de Curitiba e a colônia de Sacramento e Francisco de Souza Faria chegou a Colônia para iniciar o seu trabalho sómente no ano de 1.730 e fez este empreendimento do ano de 1.731 ao ano de 1.737 e teve junto a empreitada os préstimos do Coronel Cristóvão Pereira de Abreu , é do registro da história que a estrada que estes dois tropeiros e sertanistas fizeram naquelas épocas e mais tarde melhorada e acrescidas de numerosos ramais facilitou o intercãmbio do extremo Sul com São Paulo e permitindo por exemplo que Sorocaba fosse por muitos anos um grande centro de venda de gado procedente da região Gaúcha e do Rio da Prata , e estes dois grandes homens são no resgate da história do TROPEIRISMO representam a história e a origem de valores do TROPEIRISMO e ambos os dois foram marcantes no processo da vida e desenvolvimento de nosso hoje grande BRASIL.

E foi através de Cristóvão Pereira de Abreu e o sargento mor Francisco de Souza Faria que se deu inicio ao caminho das tropas , percurso este que faziam os tropeiros em recuardos tempos qual a dificuldade se fazia no BRASIL colonial , ao tempo da Província de São Paulo em que uma quantidade imensa de tropeiros e condutores de animais que iam e vinham , cruzavam Estados e atravessavam fronteiras e faziam eles os tropeiros em época da Província de São Paulo suas rotas com as então vilas de São Roque , Cotia , Santo Amaro e São Bernardo indo até aos hoje municípios de Jundiaí e parte destes hoje municípios a maioria éra a época então vilas e hoje todas são grandes cidades que engrandecem o Estado de São Paulo.
Ao longo dos caminhos dos tropeiros que vinham de São Pedro do Rio Grande do Sul para a comercialização de seus muares e cavalares nas feiras de Sorocaba e Osasco , o povoamento se adensou no ano de 1.766 e foi neste ano que o senhor Luiz Antonio de Souza Mourão o Morgado de Mateus que éra Capitão – General e Governador da Capitania de São Paulo , éra o Morgado de Mateus de Portugal terra este onde nasceu na localidade de Vila Real no dia 21\02\1.722 éra filho de Antonio José Botelho Mourão ( fidalgo da casa real ) e de dona Joana Maria de Souza (senhora de moroleiros ) e alem de outros títulos o Morgado de Mateus foi comendador da ordem de Cristo e do conselho de sua magestade , quando foi nomeado Governador da Capitãnia de São Paulo no dia 22\07\1.765 e governou até o dia 14\06\1.775 e nestes 10 anos de seu governo elevou cerca de 20 povoados e aldeias a condição de freguesia e vilas , inclusive Lages no atual oeste do hoje Estado de Santa Catarina Estado este que a época pertencia a Capitãnia de São Paulo , fez Luiz Antonio de Souza Mourão um notável governo como Governador da província de São Paulo e sua ação como um tenaz consolidador , mais agia sobre o domínio Português e algum excesso cometeu , usou parte de seu governo exclusivamente dos tropeiros e sertanistas para desbravar matas e criar – se núcleos , vilas que tão logo estes pequenos lugarejos viravam cidades e foi em seu governo que se devastou as regiões do Avai , Iguatemi , Tibagi , Iguaçu , Piquiri e Guarapuava (PR) e nestes tempos os campos do hoje Estado do Paraná pertencia a Capitãnia de São Paulo , e fundou ainda o Morgado de Mateus Colônias militares e dando dominio luso na América do Sul a Portugal , foi casado Luiz Antonio de Souza Mourão o Morgado de Mateus com dona Leonor Ana Luiza José de Portugal que éra filha de D. Rodrigo de Souza Coutinho de seu casamento teve o Morgado de Mateus os filhos José Maria do Carmo de Souza Botelho Mourão e Vasconcelos , Maria do Carmo de Souza Botelho Mourão e Antonio José de Souza Botelho Mourão.
Morou por toda vida Luiz Antonio de Souza Mourão por anos na famosa então a época chamada chácara do Tatuapé que é hoje parte do populoso bairro do Tatuapé na cidade de São Paulo propriedade esta que ele adquiriu do senhor Thomaz luiz Álvares.

Falecer Luiz Antonio de Souza Botelho Mourão o Morgado de Mateus no dia 05\10\1.798 aos 76 anos de idade sucedendo – lhe seu filho José Maria do Carmo de Souza Botelho Mourão e Vasconcelos e como de registro da história no ano de 1.766 o Morgado de Mateus mandou criar a frequesia de Itapetininga (Nossa Senhora da Ponte de Itapetininga ) , localidade ésta que por ficar muito distante do pároco de Apiaí e tambem no mesmo ano mandou fundar em Vila Velha ( Bairro das Brotas ) , FAXINA nóme este que deriva de um matagal , arbusto , cãmpos sujos que éra nativo nesta localidade a época por isto o primeiro nóme de origem se denominou FAXINA que é hoje o progressista município de ITAPEVA , foi fundada na mesma localidade de fundação a mando do Morgado de Mateus no dia 20\09\1.769 para se mudar para a atual localidade devido a melhor rota do tropeirismo no dia 19\09\1.785 exatamente 16 anos após fundada que houve a mudança , mais é certo que na localidade de que se mudou já existia um pequeno povoado , já na atual localidade passou a se chamar ITAPEVA DA FAXINA só mudado definitivamente o nome para ITAPEVA que quer dizer Pedra Chata no ano de 1.938 graças a campanha e empenho do senhor Fortunato de Camargo Junior ( Sinhô de Camargo ) e do médico Dr. Estelita Ribas quais ambos foram grandes homens a causa e o amor por ITAPEVA .
O Morgado de Mateus mandou fazer éstas novas freguesias para ver se acrescentava para éstas localidades mais povoações frente a distãncia que existia de Curitiba até Sorocaba e entre os anos de 1.769 e 1.770 Itapetininga , Itapeva da Faxina e o hoje município de Apiaí ganharam situação de vila e éra estes terretórios a época castigados pelas hostilidades dos bugres e paralélamente a criação e o comércio do gado que se revelou forte na época , desta fórma o suporte de povoação da localidade aumentou consideravaelmente .

É certo que o povoamento e a criação se avolumou a partir da abertura do caminho do sul em 1.730 quando então numerosas manadas de bestas muares dos campos da Argentina , do Uruguai e de São Pedro do Rio Grande do Sul atravessaram as terras dos campos de Santa Catarina e dos campos do Paraná e passando a barreira da então fazenda São Pedro hoje município de Itararé S.P e depois o povoado de ITAPEVA DA FAXINA já na atual localidade já existente e após Vila Velha ( Bairro das Brotas ) localidade de inicio do hoje município de ITAPEVA S.P e depois Itapetininga outra vila também um pequeno povoado a época , e foram iniciados estes povoados então hoje municípios graças ao tropeiro e após a criação da feira de animais de Sorocaba em 03\09\1.750 a comercialização para varias localidades das províncias de São Paulo , depois Rio de Janeiro e das Minas Gerais , sem contar os produtos levados pelos tropeiros ao porto de Santos para transporte alem mar , e sempre para formação das tropas carqueiras que passaram a constituir o sistema de transpórte dominante no centro sul do Pais , calcula – se que por éstas épocas principalmente depois de 1.750 que se estabeleceu – se o registro de animais em Sorocaba e que se constituiu sua famosa feira do gado , começou a passar por ésta povoação sul Paulista mais de 5.000 ( Cinco mil muares por ano ) e este comércio só se tornou possível depois da abertura do caminho do sul empreeendimento este efetivado por determinação do Governador de São Paulo Antonio da Silva Caldeira Pimentel que ordenou o grande tropeiro e sertanista o sargento – mór Francisco de Souza e Faria e este caminho foi melhorado logo em sequida por Cristóvão de Abreu que refazendo a jornada do sargento mor Francisco de Souza e Faria desviou o caminho para terrenos melhores , fez estivas nas algodiças , e estes 02 tropeiros construíram mais de 300 pontes e pontilhoes e foram estes dois homens responsáveis pelo surgimento de varias cidades , o principal negócio a principio foi a produção de couros que se exportavam em grandes quantidade , pois a carne éra desprezada , pois o gado éra ruim e não havia quem a consumisse , e a parca população local e o pequeno mercado de Santa Catarina não davam conta dos imensos rebanhos e a exportação do gado em pé não ia ainda em principio do século XIX alem de 10.000 a 12.000 cabeças por ano e que se destinavam a Santa Catarina e a Curitiba (PR) , e abatiam – se as réres para tirar – lhe o couro , e abandonava – se o resto , e não havia mesmo organização regular alguma , e o gado ainda semibravio e vivendo a lei da natureza éra antes caçado que criado e dono dele éra aquele cujas terras se encontrava e até os fins do século XVIII os couros formariam a maior parte da exportação da Capitãnia , e aos poucos foi se organizando aquele caos foi quando surge uma industria um tipo de mercado que livraria o Rio Grande do Sul do ônus que lhe conferia sua posição excentrica relativamente ao mercado consumidores de carne no Brasil a época éra o CHARQUE ( carne seca) o seu aparecimento no comércio da Colônia coincidira com a decadência da pecuária nos setores do nordeste , incapazes já de atenderem as necessidades do mercado e encontrava – se então as portas abertas e dispõe de vantagens consideráveis , um rebanho imenso que se tratava apenas de aproveitar e não se perdera a oportunidade e em 1.793 a capitãnia já exportava 13.000 arrobas de charque e já nos primeiros anos do século sequinte alcançara quase 600.000 quais grande quantidade a partir de 1.805 o Rio Grande do Sul exportara para Havana (Cuba), e excluido o rush do ouro e notava – se havia na colônia Gaucha tamanho desdobramento de atividades , e a industria do CHARQUE as charqueadas localizavam – se em um ponto ideal entre os rios Pelotas e São Gonçalo , éra nas proximidades dos grandes centros criatórios da fronteira e do porto para o comércio exterior da capitania , o Rio Grande do Sul embora então muito deficiente , é o único possível e a localização da iondustria do CHARQUE da origem ao centro urbano que seria o primeiro da província depois da capital éra a cidade de Pelotas e a pecuária Rio – Grandense no alvorecer do século XIX não se apresenta em nível técnico muito superior ao do interior nordestino o gado vivia em um estado semi – selvagem em um quase abandono e a lei da natureza da fórma em que se vagava sem dono e assim se introduziu as estâncias o governo Português distribui – se propriedades a granel desta fórma querendo se consolidar definitivamente a posse de Portugal em nosso Pais , garantida até então exclusivamente de armas e o abuso das doações da terras para se criar estâncias não tardou e apesar da então limitação legal das concessoes de terras ( 3 léguas equivalente a 108 km para cada concessionário ) , formam – se propriedades monstruosas , pois um homem que tinha a proteção do governo ganhava uma sesmaria ( nome dado as doações de terras ), depois ganhava outra sesmaria em nome da filha , depois do filho , depois dos filhos mais novos etc..., então existia famílias que tinha muitas sesmarias e geralmente éstas famílias éra protegidas pelo governo o que éra uma injustiça , quanto que muitos que queria produzir não consequia terras , e desta fórma ficava muitas terras nas mãos de uns poucos previlegiados e então as estâncias foram criadas com muito resultado de abusos e não foi possível coibir algumas éram de 100 léguas (3.600 KM ) e cada légua podia suportar de 1.500 a 2.000 cabeças de gado e na exportação de fins do século XVIII o queijo figura nos quadros da capitania embora em pequena quantidade e a par do gado bovino criam – se no Rio Grande do Sul cavalos e sobretudo muares e é interessante se fazer um pararélo entre as varias regiões do Pais então em matéria de animais de trabalhos utilizados encontrava – se o cavalo no norte e a besta no centro, quando então o cavalo reaparecia no sul e a topografia éra certamente fato determinante com certeza neste contraste as planícies das chapadas do norte e dos pampas meridionais , opõem-se a montanha do centro – sul onde a besta éra mais lenta mais muito mais forte e rude , prestava melhores serviços e o Rio Grande do Sul exportava por terra naturalmente de 12.0000 a 15.000 bestas por ano na época , de cavalos exportavam – se apenas de 4.000 a 5.000 por ano e a carne de carneiro éra muita consumida e do carneiro éra muito aproveitado a lã com que se manufatuvam os conhecidos ponchos que se vestiam os peões e as classes baixa da população a época e a industria de laticínios não éra então muito desenvolvida e éra então muito aquém das Minas Gerais , na exportação em fins do século e foi só a partir de 1.870 que a pecuária no Rio Grande do Sul ganha grande impulso graças a introdução de cercas divisórias nas propriedades que ensejavam as melhoras do rebanho e a simplificação dos trabalhos dos campeiros e tropeiros , a partir daí as estâncias eram divididas pelo alambrado e eram bem cuidadas pelo capataz que não precissava mais de muitos homens para atender aos seus serviços e pouco a pouco ia acabando o gado ruim de qualidade o chamado gado chucro , e o tipo e o ritmo de trabalho se modificava e a valorização da carne do gado levou a seleção do rebanho e deu – se inicio a grandes. importações de reprodutores de raças de gado durham e hereford das melhores qualidades e para o tropeiro tudo também melhorava.
Para o tropeiro devagar tudo também melhorava como a melhor qualidade do gado , tinha também o gado melhor comercialização nos grandes centros e nas feiras e começaram – se também nestas épocas a grande produção , procura e comercialização de ovelhas e as industrias de charqueadas que foi como dito em parte a grande consumidora de parte do BRASIL , nestas épocas ganhou maior impulso e a carne seca éra consumida e comercializada pelo BRASIL em toda localidade com a produção forte e o preparo no estado do Rio Grande do Sul e depois transportado pelo tropeiro .

E o cultivo do algodão Herbáceo teve grande surto interessante no Estado de São Paulo quando se paralisou – se a produção algodoeira dos Estados Unidos e que alimentava – se as industrias Britanicas em conseqüência da guerra de secessão contribuiu para a introdução e a expanção do algodão herbáceo na província de São Paulo e foi o engenheiro Inglês J. J . Aubertin que no ano de 1.861 fazendo plantações primeiro em Sorocaba e em sequida em Itu , Limeira e depois em Itapeva da Faxina hoje ITAPEVA , este surto do algodão foi rico no Estado de São Paulo e nos últimos anos da monarquia chegou o algodão a desaparecer do quadro de mercadorias de exportações e o comércio para os tropeiros da Província de São Paulo ficou apenas a produção para alimerntos e as poucas fabricas de tecidos e a pecuária que foi de grande valia para o tropeiro e teve papel de grande destaque na economia do Pais , com relevo especial para o Rio Grande do Sul , e no estado de São Paulo a criação do gado se fez com maior intensidade nas cidades de Franca , Mogi – Mirim ( na zona Mogiana) , Rio Claro , e Araraquara e no oeste do Estado de São Paulo em Itapetininga e expandindo – se para ITAPEVA DA FAXINA e Piraju e a feira de animais de Sorocaba que negociava animais procedentes do sul especificamente do estado do Rio Grande do Sul ,E este comércio de animais atinge o seu apogeu do ano de 1.850 a 1.860 entrando em declínio a partir do ano de 1.865 e nestas épocas as áreas mais pobres da Província de São Paulo como Itapetininga e ITAPEVA DA FAXINA etc...e por influencia do Conde Luxemburg veio para o BRASIL no ano de 1.816 e aqui permaneceu até o ano de 1.822 AUGUST DE SANT’ HILARE e durante este período no BRASIL viajou por muitos lugares como Rio de Janeiro , Espírito Santo , Minas Gerais , Goiás, Mato Grosso , São Paulo , Paraná , Santa Catarina e Rio Grande do Sul e viajou ainda Sant” Hilari até a província Cisplatina e as missões do Paraquai , e de sua viagem ao estado de São Paulo Sant “ Hilari passou por Mogi Mirim , Campinas e Jundiai e depois chega a cidade de São Paulo , vai a Cubatão e Santos depois visita Porto Feliz , Sorocaba , Itapetininga , ITAPEVA DA FAXINA hoje ITAPEVA e depois o distrito de São Pedro de Itararé (fazenda São Pedro ) hoje municipio de Itararé e sobre o hoje município de ITAPEVA assim descreveu August “ Sant “Hilari em suas escritas : ITAPEVA cujo nome tirado a língua geral significa pedra chata fica situada numa região muito desigual , cortado por capoes e campos , a cidade não éra inicialmente sede do distrito do mesmo nome , o pelourinho , que como – se sabe é um apanágio das cidades , havia sido colocado numa aldeia denominada FAXINA distante 2 ou 3 léguas da estrada , mais tarde foi transportada para ITAPEVA , a época de minha viagem , entretanto éra comum dar – se ao lugar o nome do antiga séde , ou seja FAXINA ou ITAPEVA DA FAXINA e a cidade é inegavelmente a menor de todas que visitei depois que cheguei ao BRASIL e em 1.820 não contava mais que 30 casas , a maioria das quais em um mau estado , as casas formavam 03 grupos principais , sendo que a mais numerosa ficava situada juntamente com a igreja paroquial dedicada a Santana , no topo de uma colina , no sopé do qual passa o Riacho Fundo que vai desaguar no Rio Tacuari , afluente do Paraná e o segundo grupos de casas se erguia na encosta da colina , e a terceira a beira do riacho e pedras chatas e úmidas na quais crescem algumas plantas , guarnecem o flanco das colinas que margeiam o Riacho Fundo , e em 1.820 não havia ali 2.000 habitãntes e sua administração ficava a cargo de dois juizes ordinários e neste distrito o numero de escravos é pouco considerável , não porque seus habitantes são muito pobres , mais porque a criação de gados , sua principal ocupação , exige pouco trabalho e ITAPEVA fornece uma grande quantidade de bois a cidade do Rio de Janeiro , parece , entretanto , que a maioria das fazendas da região , de resto em pequeno numero , pertencem a homens abastados que não moram nelas que ao contrario dos fazendeiros de Minas , gastam seus lucros em outras partes e disso resulta que a região como já foi mostrado , permanece na miséria e o pouco de dinheiro que ai circula se deve principalmente as tropas que vem do sul e este é a belíssima escrita por AUGUST DE SAINT HILARI sobre a hoje cidade de ITAPEVA e viam –se então na época fazendas pertencentes a pessoas que moravam na cidade de São Paulo e outros grandes centros , mantinham para cuidar de suas propriedades parentes , feitores e agregados com poucos negros e os pousos e paragens de nossa região éra o Porto de Tapetininga (Itapetininga ) a Pescaria , de Pescaria a Paranapitãnga , de Paranapitãnga ao sitio do rio Apiaí , do sitio do rio Apiaí a Fazenda Escaramussa fazenda ésta que pertencia a época ao Tenente Coronel José Aleixo Ferreira de Barros cidadão de relevantes serviços prestados a então ITAPEVA DA FAXINA hoje município de ITAPEVA e faleceu o Tenente Coronel José Aleixo Ferreira de Barros na mesma fazenda Escaramussa no dia 25\09\1.889 aos 80 anos de idade e foi esposa do tenente Coronel José Aleixo Ferreira de Barros dona Ambrosina Ferreira Prestes e foi irmão do Tenente – Coronel José Aleixo Ferreira de Barros o senhor Joaquim Aleixo Ferreira de Barros e continuando o pouso dos tropeiros da fazenda Escaramussa ao sitio do Taquari , do sitio do Taquari (hoje município de TAquarivai ) e junto de Vila Velha no bairro das Brotas onde se fundou o hoje município de ITAPEVA no dia 20\09\1.769 ,do sitio Taquari ao sitio Pirituba , do sitio Pirituba a fazenda São Pedro (hoje município de Itararé ) , da fazenda são Pedro a fazenda Morungaba ( ´éra então proprietário desta fazenda a época o Coronel Jordão do Canto e Silva grande cidadão da história do hoje município de Itararé e antes ésta fazenda éra propriedade de seu bisavo o capitão – mor José Félix da Silva e éra então a época de 37 mil alqueires ), da fazenda Morungaba ao Sitio de Jaquariaiva hoje município Paranaense de Jaquariaiva P.R este sitio a época pertencia ao senhor Luiz de Carneiro e Fortunata de Carneiro portanto pais de Honorato Carneiro de Camargo que foi dono da fazenda Lagoinha na então ITAPEVA DA FAXINA hoje município de ITAPEVA e deu o Coronel Honorato Carneiro de Camargo uma parte desta fazenda que se denominava – se Sitio Ponte Alta de 70 alqueires para a colônia quilombola do jaó a época 13\05\1.888 libertação dos escravos feita pela princesa Isabel e os negros desta localidade para não ficar sem apoio ganharam do Coronel Honorato Carneiro de Camargo ésta parte da fazenda para iniciar a colônia do Jaó que teve como primeiro líder o negro Joaquim Carneiro de Camargo , Maria Carneiro de Camargo esposa do Fazendeiro Donato Camargo Melo proprietários da fazenda pilão D’agua a época e construtores do casarão da Casa de Cultura Cícero Marques localizada no centro da cidade de ITAPEVA , a fazenda Pilão D’ água que também já serviu de pouso para TROPEIROS a época forte do TROPEIRISMO é de grande valor histórico para a cidade de ITAPEVA e região e foi adquirida pelo ex; Prefeito Municipal de ITAPEVA o senhor Wilmar Hailton de Mattos e hoje é propriedade do poder publico municipal e a Casa de Cultura Cícero Marques localizada na rua Coronel Martinho de Carneiro de Camargo , 177 tambem é próprio do poder publico municipal adquirida pelo saudoso ex; Prefeito adquirida no ano de 1.970 pelo saudoso ex: Prefeito Municipal de Itapeva Dr. Jorge Assunpção Shimidt (Shimitão), Isabél Carneiro de Camargo Pinto que foi casada com o fazendeiro e segundo prefeito da história de ITAPEVA senhor José Teixeira Pinto que éra proprietário da fazenda Fonseca e um de seus filhos foi dona Isabel Branco Carneiro de Camargo que foi casada com o imigrante Italiano senhor João Ferrari e através deste casal originou a tradicional família Ferrari muita querida e de grande tradição e dinamismo ao bem do progresso do município de ITAPEVA , Coronel Martinho Carneiro de Camargo que foi casado com dona Elisa de Camargo Melo que éra sua prima e eram donos da fazenda Barreiro a época com 2.600 alqueires no ano de 1.921 o Coronel Martinho Carneiro de Camargo muda o nome desta propriedade para fazenda Palmeiras e continuando o pouso dos tropeiros , do sitio de Jaquariaiva a fazenda da Cinza até o hoje Estado do Rio Grande do Sul especificamente o hoje município de Viamão , eis a história e o caminho dos tropeiros e seus pousos éra chamada a época estes trajetos que os TROPEIROS percorriam de estrada de Sorocaba , estrada das tropas , estrada do sertão , estrada do sul , estrada real , estrada de viamão e assim por anos os caminhos que os TROPEIROS percorriam tiveram através dos tempos diferentes nomes até o triste acontecimento da extinção das feiras de animais por volta do ano de 1.887 e foi um duro golpe a estes homens os tropeiros que construíram as estruturas do BRASIL , éra o trem , a estrada de ferro , o progresso avançado , devagar chegando e roubando o espaço do TROPEIROS e a eles nossas homenagens., e o município de ITAPEVA não deixou de homenagem o restate do TROPEIRISMO existe o memorial do TROPEIRO construído pelo Ex: Prefeito Wilmar Hailton de Mattos no largo TROPEIRO , localidade onde passavam na época o TROPEIRO indo a feira de animais na cidade de Sorocaba.,