quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A LENDA DA SERPENTE

A origem da lenda da serpente sobre a cidade de ITAPEVA é incerta e precisa de dados concretos, lendas, contos populares, são transmitidas de geração a geração e progressivamente são acrescidos de detalhes curiosos conforme a época, costumes e pensamentos.

A origem da lenda teria sido baseada em uma versão indígena que explicava o inexplicável, através de símbolos e fantasias.

Na realidade seriam fenômenos físicos perfeitamente compreensíveis a luz da ciência e suas leis naturais, ITAPEVA possuiria um subsolo pouco consistente e em processo natural de mutação com camadas irregulares de rochas intercalados por zonas de areia, vazios e lençóis de água que mudam de curso, se interrompem, e se desgastam, ampliando áreas, provocando através dos tempos, pequenas depressões ou elevações na superfície.

No universo simbólico de pessoas puras, dotadas de cultura própria como a dos índios, tais fenômenos teriam sido revestido de uma outra interpretação mais arquetípica, mitológica e fantástica, exatamente como se verifica em relação ás tempestades, inundações, secas e elementos como o sol e a lua.
Segundo a versão indígena, existiria uma grande serpente no subsolo de sua aldeia (local da cidade de Itapeva) que se moveria de tempos em tempos ou a cada transgressão de algum elemento da tribo.
Assim como o trovão, interpretado como revolta colérica dos deuses, o movimento da serpente também funcionaria como “castigo”, se agitando sob o chão da tribo para assustar e ameaçar os que transgredissem as leis da comunidade.


OUTRA VERSÃO

Uma outra versão mais obscura e incompleta baseia-se num hipotético acontecimento dos primeiros anos da cidade.

Toda a sociedade em formação possui normas e regras de comportamento social, deveres e obrigações em funções da comunidade.

Nós, que vivemos nos fins do século XX, numa sociedade mais permissiva não imaginamos o rígido padrão de comportamento e convívio social dominante no século XVII ou XVIII, com suas leis silenciosas, verdadeira inquisição ao menor deslize ás normas estabelecidas.

Assim foi em relação a um fato ocorrido numa hipotética época em que se tornou público o relacionamento amoroso entre um padre (vigário) e a filha do coronel. A intransigência e intolerância vigente entre os representantes da sociedade não suportaram tamanha afronta á moral e aos bons costumes, sem se falar no sacrilégio que isso representava para os religiosos e a sua igreja.

A amante passou o resto de sua vida enclausurada numa fazenda distante, vindo a falecer anos mais tarde num asilo da cidade e o vigário excomungado e expulso de sua paróquia.
A relação que existe entre a trágica estória de amor e a lenda da serpente teria sido um veemente pronunciamento do vigário em seu ultimo dia na cidade.
Das escadarias da Igreja, diante de um público assustado, ele teria dito em altos brados que a maldade e a intolerância, contidas no subterrâneo da alma das pessoas poderia destruir tudo o que de bom elas teriam construído. Que todos evitassem a má palavra, a má interpretação, ou o mau pensamento, pois isso seria como o despertar de uma grande serpente, símbolo do mal maior que, incrustado no subsolo (coração) da cidade, um dia viria tomar espaço na superfície, destruindo tudo para que houvesse um novo começo.
Tudo o que foi escrito é mera especulação, não possuindo bases concretas ou fundamento histórico e foi baseado em historias fragmentadas, coletadas em conversas com pessoas antigas da cidade.

Vale observar que antigamente, sem os meios de comunicação de massa, como o radio e a televisão, as pessoas conversavam mais, a imaginação tinha um transito mais livre e as estórias corriam, se enriquecendo de detalhes.
Mas existe algo concreto que resta na ligação do imaginário popular e a realidade que é a eterna luta do bem e do mal que, afinal, rege todo o comportamento humano.
A lenda da serpente sob a cidade seria uma metáfora desse eterno confronto.



EDUARDO SILVEIRA GOMES


Embora a historia da LENDA DA SERPENTE em Itapeva passa de tradição e tradição em nossas raízes, foi o saudoso Eduardo Silveira Gomes cidadão este que foi filho de famílias tradicionais de nosso município e inteligente que era e com dinamismo difundiu o texto da lenda e fez com competência a ilustração da serpente, grande artista plástico que era Eduardo Silveira Gomes conseguiu despertar a sociedade Itapevense para esta lenda popular e nos dias de hoje graças a este magnífico trabalho elaborado por Eduardo Silveira Gomes todos os alunos de nossa rede escolar de Itapeva gosta que qualquer palestrante fale sobre este lindo tema , que a nós Itapevenses nos deixa orgulhosos de termos esta historia da LENDA DA SERPENTE , e qual o povo que não vive de uma lenda a nossa ITAPEVA tem a dela , este saudoso e grande artista plástico Eduardo Silveira Gomes nasceu em Itapeva no dia 29\10\l.95l era filho do senhor João Silveira Gomes ( janquinho ) grande mecânico em nossa cidade e da professora dona Wanda Rossi Silveira e foram seus irmãos Maria das Graças, Lucilene Silveira Gomes e João Gomes Silveira Filho.

Eduardo Silveira Gomes começa a ter grande paixão pelo desenho ainda pequeno, trabalhou muitos anos como desenhista e como projetista de marketing na antiga CESP ( Companhia de Energia Elétrica de São Paulo) , muito querido e requisitado pelo mundo artistico de nossa ITAPEVA , principalmente nas artes plásticas , propagou em nossa cidade com belíssimo desenho a famosa LENDA DA SERPENTE que faz parte dos contos populares de nosso município desde a FAXINA antiga , a morte colheu EDUARDO SILVEIRA GOMES prematuramente aos 43 anos de idade no dia 05\01\l.994 , partiu jovem e era um moço cheio de objetivos, sonhos e planos e jamais imaginaria que A LENDA DA SERPENTE que ele tanto gostava de falar se arrasta através dos tempos e hoje a LENDA faz parte de nossa história e por certo se alongara de geração em geração.........

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O PRIMEIRO AUTOMÓVEL DE ITAPEVA POR VICTÓRIO FERRARIS


O primeiro automóvel no mundo foi invento do senhor Joseph Cugnót, fato este ocorrido no ano de l.769 mesmo ano de fundação da então FAXINA hoje ITAPEVA em vila velha no bairro das brotas hoje município de Taquarivai em 20\09\l.769; e o automóvel invento do gênio Joseph Cugnót corria a uma velocidade de 05 km. Por hora e possuía apenas 3 rodas, e no Brasil especificamente na pequena FAXINA a nossa hoje ITAPEVA vivíamos a época do lombo de burro e carro de bois e os tropeiros saiam do hoje município de Viamão distante 20 km. da hoje Porto Alegre capital do estado do Rio Grande do Sul e percorria 22 municípios incluindo dentre estes a nossa hoje ITAPEVA para se chegar a feira de animais de Sorocaba, tempos difíceis e sem condições fáceis de locomoção e sempre encontravam grandes entraves em seus traçados e a condução era só animal, para se ter uma idéia foi somente no ano de 1.843 que começou a circular na cidade de São Paulo os carroções para limpeza urbana, para no ano de 1.858 ser inaugurada na cidade do Rio de Janeiro a estrada de ferro Dom Pedro II e no ano de 1.862 começa no Brasil a primeira linha telegráfica para no ano de 1.865 começar a se ver nas principais cidades Brasileiras principalmente São Paulo e Rio de Janeiro as primeiras carruagens de aluguel e a primeira linha telefônica em nosso pais é inaugurada no ano de 1.877 no Rio de Janeiro tendo a então C.T.B ( Companhia Telefônica Brasileira ) a primeira operadora de
telefonia no Brasil e seu inicio se deu no ano de 1.88l, para no ano de 1.886 surgir no Estado de São Paulo a empresa São Paulo Railwai companhia esta que iria inaugurar a Estrada de ferro Jundiaí ao porto de Santos e finalmente no ano de 1.89l o pai da aviação Brasileira Alberto Santos Dumont traz ao Brasil um automóvel da marca Peugeot e este seria o primeiro automóvel a entrar em nosso pais via porto de Santos, tinha então a cidade de São Paulo a época l30 mil habitantes qual 7l eram estrangeiras e no ano de l.892 era inaugurada na cidade do Rio de Janeiro a primeira linha de bondes elétricos e no dia l5\11\1.889 depois de anos de o Brasil estar cansado do regime da monarquia é proclamada por marechal Deodoro da Fonseca e seu vice Floriano Peixoto a proclamação da Republica noticia esta que só chegou a nossa então Itapeva da Faxina l5 dias depois a cavalo, nesta época tínhamos uma fabrica de carroções que era do senhor Paschoal Cuenem e localizava – se esta fabrica de carroções na então rua das Tropas hoje Avenida Coronel Acacio Piedade e então tínhamos em ordem:



CARROS DE PRAÇA
Proprietários Camilo Marcelino de Abreu, Sebastião Ferreira Filho, José Gomes, Thomaz Orcelino, Aparício de Almeida, José Loureiro de Mello e Elisiario de Oliveira Sobrinho.



CARROS DE FRÉTE ( Primeira categoria)
Proprietários Salvador Rodrigues Garcia, Vicente Domingues de Oliveira, Antonio Elias Menge, Joaquiim Domingues de Oliveira, Malachias Pinheiro, Messias de Paula Lima e José de Oliveira Junioi o Zé Canudo.


CARROS DE FRÉTE ( segunda categoria)
Proprietários Antonio de Oliveira Santos, Antonio Ferraz de Oliveira, Gradulpho Bathagliani, Joaquim Luiz de Oliveira, José ‘Javalliér, Ernesto Mendes Garcia,Antero Catarina dos Santos, José de Oliveira Junior o Zé canudo, João Mauricio Gomes, Joaquim Ernésto dos Santos, Joaquim Felipe Marques, José Pedro, José de Oliveira Mendes, Abias de Oliveira, Vicente Pereira de Oliveira e Odorico Pereira da Costa.


PASTOS DE ALUGUEL
Foram proprietários Francisco Ferreira de Oliveira, José Vieira dos Santos, Miguel Moises Ferreira, Paschooal Valério e Salvador Rodrigues Gárcia.

Conforme o jornal O TEMPO de Atila Martins Bonilha jornal este de registros de muitos acontecimentos de nossa ITAPEVA e região noticiava este jornal em sua edição de numero 455 do dia 11\09\1.9l0 que nossa pequena FAXINA iria ser visitada por iminentes homens públicos então dominantes da política Paulista, contava que dentre estes estavam Dr. Fernando Prestes de Alburquerque, Dr. OlavoEgidyo, Dr.


Washington Luiz de Oliveira e outros e diziam que viriam de automóvel e então as ruas de terras de nossa FAXINA foram varridas e as estradas de nossa pequena cidade consertadas de enormes valas, emfim o povo Faxinense iria conhecer o automóvel e ouvir o fom....fom das buzinas, mais a noticia éra falsa e houve então uma grande decepção, pois como iriam vir de automóveis estes importantes homens públicos do Estado a época e percorrer estradas abandonadas.


Existia então em nossa ITAPEVA a época um cidadão que se chamava VICTÓRIO FERRARIS e embora também de origem Italiana não tinha nenhum parentesco com a atual família Ferrari que também muito contribuiu e continua contribuindo ao progresso de nosso município, e acredita –se que VICTÓRIO FERRARIS foi esta família da origem Italiana uma das primeiras a chegar a então FAXINA , seu pai o senhor Antonio Ferraris faleceu em nossa cidade já em idade avançada no dia 07\03\1.893 e sua mãe dona Thereza Ferraris também em idade avançada faleceu em nosso município no dia 24\01\1.901 e foi irmão do senhor VICTÓRIO FERRARIS o senhor Euzébio Ferraris que deixou descendência no hoje município de Itapetininga, foi em nossa cidade o senhor VICTÓRIO FERRARIS um homem muito empreendedor a época de FAXINA e a ele muito devemos vivíamos de empório de secos e molhados, pequena pecuária e pequena agricultura onde então poucas famílias era proprietária de imensidão de terras e assim nosso progresso ficava em mãos de poucos amarrado e não se desenvolvia quando este senhor muito laborioso é o primeiro iniciador de industrias em nossa cidade aqui construiu a época fabrica de gelos, foi forte comprador de algodão e era dono da então torrefação de café fidalgo que se localizava –se na então rua Jorge Tibiriçá hoje rua Rivadavia Marques Junior e tinha ainda ele a CASA VICTÓRIO FERRARIS que se localizava –se na então praça Coronel Elisiario Ramos de Camargo hoje Praça Anchieta e este comércio era uma grande confeitaria e tinha ótimo sortimento, pois este homem que foi um baluarte ao progresso e engrandecimento de nossa hoje ITAPEVA que circulou no ano de 1.9l2 com o primeiro automóvel de nossa cidade, e o povo ficou em curiosidade e alegria, todos querendo pegar no veiculo que era uma novidade e um prenuncio de avanço e progresso para o nosso município que se engatinhava.



VICTÓRIO FERRARIS foi casado com dona Antónia Brisóla Ferraris que éra filha do senhor Ignácio Bernardino de Souza e de dona Placedina Uberlina de Souza e teve a esposa de VICTÓRIO FERRARIS como irmãos o vereador e grande homem publico de nossa cidade o senhor Adil Bernardino de Souza, Maria Eugenia de Almeida que foi casada com o comerciante e também vereador Francisco Lucas de Almeida ( Chico Lucas ), e outro irmão de dona Antonia Brisóla Ferraris foi o senhor Bento Bernardino de Souza ( O NHO BENTUCA ) que nos anos de 1.930 em todo dia 24 de junho dia de São João comemorava – se em sua chácara nos altos de Santana hoje vila Santana a sua tradicional e famosa festas de São João e na época o povo ia as ´festas a cavalo, a pé e se tornou tradicional estas festas ao nosso município e por isto hoje a FESTA DE NHO BENTUCA homenagem ao senhor Bento Bernardino de Souza.



A esposa Do senhor VICTÓRIO FERRARIS dona Antonia Brisola Ferraris faleceu as 18 hs. do dia 30\09\l.921 aos 46 anos de idade e VICTÓRIO FERRARIS faleceu no dia 12\04\l.925 aos 56 anos de idade e foram seus filhos Adão, Thereza; Francisca, Maria Catarina, Maria, Durval e Antonio e após o falecimento do pai os filhos venderam os negócios da família em Itapeva e provavelmente existam descendência da família do senhor Victorio ferraris NA CIDADE DE São Paulo.

Durante o mês de janeiro de 1.930 a nossa ITAPEVA então FAXINA tinha licenciado34 veículos sendo 18 automóveis e l4 caminhões sendo variadas marcas na maioria Ford e Chevrolet ( passageiros e cargas ).




A primeira mulher a ter habitação em Itapeva nos anos 30 foi dona Oscarlina de Castro e a primeira agencia de caminhão de porte quem trouxe para Itapeva foi o senhor Mario Gemignani pai do hoje empresário Ralph Gemignani na hoje rua Rui Barbosa onde é hoje a farmácia Drogaby eram os caminhões Internacional.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ALFREDO MOREIRA DE SOUZA ‘ ESQUECIDO PELA NOSSA HISTÓRIA

Muitos grandes homens e cidadões são responsáveis e se tornam um baluarte ao progresso de um município, dedicam com amor e com um objetivo e uma história de progresso, depois uns são lembrados e a história faz juz ao merecimento, outros injustamente são esquecidos, e os governantes através dos tempos são responsáveis de se cometer ésta ingratidão e ésta injustiça, nosso Pais, nosso Estado e muitos municípios chegaram a acontecer esta ingratidão injustificavel com grandes desbravadores de seu progresso, e a nossa ITAPEVA chegou praticar esta ingratidão com um dos maiores homens de sua história trata-se do senhor ALFREDO MOREIRA DE SOUZA cidadão este que nasceu no município de Sorocaba no dia l4\09\l.903 sendo seus pais o senhor Raphael Moreira de Souza e dona Maria Joana do Espírito Santo sendo seus irmãos Leonel Moreira de Souza, Ovídio, Benedito, Luiza e Ana Moreira de Souza. , e órfão de pai aos l2 anos o menino Alfredo Moreira de Souza então se viu na obrigação de ser o esteio do lar sendo o mais velho da irmandade, mais desde criança e tendo já por objetivo vencer na vida e com dinamismo não se abateu e junto com a sua mãe dona Maria Joana que sempre foi de apoio nos momentos mais duros da vida qual o senhor Alfredo Moreira soube com dinamismo ser um guerreiro, e jamais podia imaginar a nossa hoje próspera e desenvolvida ITAPEVA, que aquele então menino órfão de pai seria ser um dos homens responsáveis ao desenvolvimento de nossa ITAPEVA de hoje, neste chão chegou e nesta terra acreditou, deu tudo de si a ésta cidade como se fosse sua terra natal Sorocaba localidade qual nasceu, gerou em nosso município empregos ajudando o sustento e a dignidade de imensidão de famílias e foi o senhor Alfredo Moreira de Souza em uma época dificílima o maior gerador de impostos de nossa cidade e desta fórma foi de grande importância ao nosso desenvolvimento e isto sem contar os empregos indiretos que a São Mateus gerava e ajudava todo nosso comércio em seu desenvolvimento.

ITAPEVA, l.945 tinhamos em nosso município pequenas caeiras que eram de fornos feito das terras dos barrancos e as pedras eram exploradas das jazidas e transportadas para serem espalhados dentro destes fornos, por baixo dos fornos deixava-se uma parte vazia onde éra colocada a lenha e o fogo éra mantido por vários dias até que as pedras ficassem no ponto, esploravam – se estas caeiras os Perretti no bairro das lavrinhas,, Jamil Leão Brasileiro nas caviunas, Chiquinho de Barros no bairro do alegre, , Alceu Fontes no bom sucesso,, Ãramis Fontes na pedra branca junto a hoje empresa maringa, Maximino Herrera no taquari guaçu,, Emilio Português , Mario Prandini na caeira Santa Terezinha hoje no município de Nova Campina e outros e hoje a nossa Itapeva deve a estes empreendedores de ontem muito respeito e gratidão e todos estes são responsáveis a nossa grande Itapeva de hoje...

E aproximamente nesta época o senhor Alfredo Moreira De Souza em uma visão de ver as riquezas de nosso solo e acreditando no progresso de nosso município adquire da Casa Brandão então propriedade do senhor Antonio Brandão e família toda aquéla área onde hoje é a lavrinhas da Cal Itaú do grupo Votorantim adquirido as terras montam em ITAPEVA a Companhia São Mateus empresa ésta que a razão social se institulava ‘ ‘MATHEUS BEY E CIA LTDA’ e tinha como sócios o próprio senhor Alfredo Moreira de Souza, Matheus Bey e Fabio Bey..

Criado a empresa Alfredo Moreira ganha o conceito e respeito da sociedade Itapevense e adquire terras dentre elas a fazenda Boa Vista onde desenvolveu a pecuária, na vila Isabel constrói casas para os operários no lado social granjeou a amizade e o conceito da população, e é um dos fundadores do Rotary Club de Itapeva junto com outros grandes Itapevenses e com a Companhia São Mateus em alta e grande evidencia empresarial em Itapeva e região , quando no dia 09\ll\l.947 se elege prefeito municipal de Itapeva o senhor Cícero Marques e neste pleito o senhor Alfredo Moreira de Souza se elege vereador junto com Joel de Moura, Elias Felipe, João Belisiario Vianna, Dr. Honorato Ribeiro de Oliveira, Elysio Antunes de Moura, João Ribeiro de Miranda, Nelson Turqueto, Pacifico de Mattos Salles que substituiu o senhor João Quintino França foi vereador o senhor Alfredo Moreira de Souza de l.948 a l.95l. quando nas eleição seguinte realizada no dia l4\l0\l.95l se candidata-se a Prefeito Municipal de Itapeva tendo como candidato a vice-prefeito de Itapeva em sua chapa o senhor Alfredo Vieira sendo seus concorrentes disputando a Prefeitura o médico Dr. Demétrio Azevedo Junior tendo como seu vice – prefeito o senhor Ricardo Campolim Almeida Neto, aberto as urnas sai vencedor neste pleito a chapa do Dr. Demétrio e Ricardo Campolim que éra apoiada por Cícero Marques que estava então em um grande e extraordinário momento político em sua carreira política e foi seu apoio primordial e decissivo para o resultado deste pleito.,

No ano de l.950 éram a Companhia São Mateus de Alfredo Moreira de Souza e família de Mateus Bey a mais importante da região trabalhavam 300 operarios em turmas que perfaziam 20 hs. diárias de serviços e mais de 300 toneladas eram mensalmente produzidas , e vendidas para todos os recantos do Brasil, matéria prima que éra extraídas das grandes reservas calcareas de lavrinhas e levava o nome de nossa querida ITAPEVA a todo o nosso Brasil, tinha 08 modérnos fornos alimentados a gazogeno de lenha vindo das reservas florestais da companhia produziam os famosos cal a época chamados Hidropeva e Pevacor, tinha o escritório da empresa na cidade localizado na Praça Anchieta, éra uma empresa em espansão quando desperta o interesse da família Ermírio de Moraes para uma provável sociedade e depois de grandes conversações e acertos no diário oficial do dia 05\l2\l.950 é publicado escritura lavrada em cartório na cidade de São Paulo sobre constituição de sociedade Companhia de Mineração São Mateus entre as partes senhor Alfredo Moreira de Souza, senhor Armando Vitório Bey, senhora Paulina Bey e a Sociedade Anônima Industrias Votorantim representada pelo Dr. Antonio Ermírio de Moraes, Dr. Paulo Mesquita Jose Ermírio De Moraes e Agenor de Oliveira cujo intuito da sociedade éra explorar calcareo e outros minérios em Itapeva e região e após sociedade concretizada foi engenheiro da empresa o senhor José Sebastião Herrera, encarregado da manutenção da empresa senhor Ivaldo Prado e encarregado das pedreiras o senhor Jorge Zacarias e a sede da empresa passou a ser definitivamente na vila Isabel , o senhor Alfredo Moreira de Souza foi proprietário e foi sua casa de moradia a casa paroquial dom Silvio localizada na rua Coronel Levino Ribeiro , 735 no centro da cidade de Itapeva, residência esta que passou momentos preciosos de sua vida junto a sua esposa companheira de todas as horas Dona Adalzira Leme dos Santos Moreira qual fazia sempre companhia ao casal seus 03 filhos o senhor Amauri Moreira de Souza que nasceu em Sorocaba no dia 09\03\l.929 e se casou no ano de l.953 com Dona Cléia de Jesus Ferrari Moreira que é filha do senhor Septimio Ferrari e dona Alcina Vasconcellos Ferrari, Almeriy Moreira Turqueto casada com o senhor engenheiro agrônomo Dr. Rafael Turqueto e Acariy Moreira Melo que foi casada com o médico legista Dr. Orlando Rocha Melo..

O senhor Alfredo Moreira de Souza quando acreditou no potencial de Itapeva conseque seu intento, consequiu revolucionar a implantação da industria calcarea em Itapeva em sistema modernizado em fornos para o processamento na transformação da pedra de cal, como também iniciou o processo de hidratação desse produto, fórma preferida pela construção civil, e seu sucesso trouxe progresso para Itapeva e região, deu emprego a muita gente, criou famílias e mais famílias, gerou impostos ajudando o desenvolvimento do município, feliz na atividade e com visão sempre teve em seus objetivos uma parceria com o grupo votorantim da família Ermírio de Moraes o que de fato aconteceu , naquelas épocas a nossa Itapeva tinha uma espécie de divisão de elites e referente ao clube de freqüência das classes sociaios ésta divisão também éra clara e notória e para os ricos faixa de poder alta da então sociedade Itapevense tinha o Gabinete de Leitura Itapevense hoje Itapeva Clube e para a classe média existia o famoso Clube Recreativo Operário que foi de marco para Itapeva e para as pessoas de raça negra tinhamos o l3 de maio, pois de uma maneira simples , humilde e sem fazer distinção o senhor Alfredo Moreira de Souza tinha amigos e freqüentava estes clubes sem muito se importar o que achava a sociedade a época, de uma visão que via como maior riqueza de um ser humano a amizade e o amor ao próximo, a companhia São Mateus dava toda assistência aos seus funcionários e familiares , assim como tinha a sede social da empresa que se localizava-se na rua Martinho Carneiro, l77 onde é hoje a Casa da Cultura Cícero Marques , o prédio naquelas épocas pertencia a particulares e a empresa São Mateus alugava este prédio para ser a sede social de seus funcionários e familiares , um dia a família Ermírio de Moraes sócia do sr. Alfredo Moreira de Souza na Companhia São Mateus adquire a totalidade de sua parte na empresa e após concretizado a negociação o senhor Alfredo Moreira vai morar na cidade de São Paulo, e mesmo morando na Capital Paulista se preocupava com os problemas e acontecimentos de Itapeva terra ésta que ele tanto amou e ajudou a construir seu desenvolvimento, lamentava com os mais íntimos o esquecimento de vossa pessoa da terra que ele tanto amou, quando no dia l9\03\l.990 é aprovado o decreto legislativo de numero 002\90 do então vereador Dr. José Luiz Contiéri dando lhe titulo de cidadão Itapevense, , ficou feliz mais já estava com 87 anos de idade e praticamente éra impossível se locomover até Itapeva para receber o titulo de cidadão Itapevense, quando os então vereadores Dr. José Luiz Contiéri autor da propositura, Paulo Roberto Tarzã dos Santos e Dr. José Luiz Rach em uma comitiva vão a cidade de São Paulo para dar o titulo de cidadania Itapevense ao homem que muito amou e realizou por nossa Itapeva.

Faleceu o senhor Alfredo Moreira de Souza na cidade de São Paulo no dia l8\l0\l.996 aos 93 anos de idade, passou o homem , mais ficou sua história de vida e empreeendimento e a nossa hoje Itapeva e seus governantes lhe devem uma divida de gratidão por tudo que ele fez, realizou e construiu em um intuito de amor e garra a nossa querida Itapeva que ele tanto acreditou..

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Debret

Jean Baptiste Debret nasceu em Paris no ano de 1768. Renomado pintor francês, sua vinda ao Brasil no ano de 1816 foi patrocinada pela Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, então existente no Brasil e dirigida pelo pintor português Henrique José da Silva, para uma missão artística francesa chefiava por Joaquim Lebreton e composta principalmente pelos pintores Nicolas Antoine Tauday, Jean Baptiste Debret, pelo escultor August Taunay, pelo arquiteto Grandjean de Montigny, pelos gravadores Charles Simon Pradier e Zepherin Ferrez e pelo ornamentista Marc Ferrez que tinha por objetivo fundar a Academia de Belas Artes na cidade do Rio de Janeiro na época de João VI. Debret fez o primeiro retrato de D. Pedro I e vários retratos dos principais personagens da corte da época do império e realizou famosos quadros tais como a Sagração de D. Pedro II e o Desembarque da imperatriz.

Debret viajou pelo interior do país produzindo uma coletânea de esboços e estudos típicos da vida brasileira e em sua excursão, no ano de 1825, registrou a impressionante realidade do cenário das regiões da época tais como Sorocaba (Ipanema), Porto Feliz, Itapeva da Faxina, Itararé, Ponta Grossa.

No ano de 1827 pintou um quadro caracterizado a pequenina Vila de Itapeva da Faxina e pode-se nesta tela realizada em aquarela pelo célebre pintor francês contar as casas da pequena Itapeva da Faxina. Tais quadros, feitos no Brasil e absolutamente inéditos, foram descobertos em Paris e adquiridos pelo Conde de Bonevald, e o que retrata a pequena Vila de Itapeva da Faxina, possui um inestimável valor histórico, imaginem hoje o grande pintor Debret nos altos da Vila São Benedito, Vila Aparecida ou Pedrão, esboçando em rápidas e precisas pinceladas sobre tela, a colina onde expandiu a hoje Itapeva que no lugar da Catedral de Santana havia só modesta capela rodeada por uma dezena de casas e nada mais e este quadro para nós, itapevenses, além de seu valor histórico porque retrata o marco inicial de nossa comunidade, tem ainda um imenso valor objetivo pois fixa a fase embrionária de nossa evolução, a primeira etapa da marcha ascensional de nossa Itapeva rumo ao futuro de hoje, são de uma riqueza imensa todas estas telas em que Debret retrata as várias regiões e municípios do Brasil. Os direitos de reprodução desses quadros feitos no Brasil foram adquiridos pela Companhia Editora Nacional de São Paulo.

No ano de 1831 Debret retorna para a França e leva consigo todos os materiais para publicação de sua viagem ao Brasil. Faleceu em Paris no ano de 1848 e esta coluna não poderia deixar de homenagear este grande artista que em suas telas registrou o embrião da nossa atual progressista Itapeva.


CALÇAMENTO DE ITAPEVA DESDE FAXINA

Em matéria do marcante veiculo de comunicação de nossa história o jornal denominado O TEMPO de Atila Martins Bonilha que funcionou por anos em Itapeva e foi de grande importância a registrar o a vida política e administrativa de nosso município em matéria do dia l2\06\l.9l0 do referido órgão dizia o sequinte “ Com as chuvas cahidas nestes últimos dias as ruas desta cidade ficaram em estado deplorável, tal lamaçal, entretanto, houve tempo que elas eram apedregulhadas e em que depois das chuvas, podia-se andar até de chinelos e hoje desapareceram os pedregulhos e uma pequena chuva deixa as ruas intransitáveis e devido ao estado das finanças municipais e dos enormes compromissos pela câmara municipal assumidos, não podemos ter esperanças de tão cedo observarmos as ruas apedregulhadas e teremos de amassar barro, quantas vezes a Deus for servido nos mandar chuva.

Já em sua edição do mesmo jornal O TEMPO do dia l8\06\l.9ll nos comunica que os vereadores Coronel Cristiano Marques da Silva e o Major Dr. Álvaro Pereira de Queiroz ambos tio pelo lado paterno e materno do grande cidadão de nossa história Cícero Marques, apresentaram os vereadores então um projeto de lei na sessão da câmara municipal do dia 06\06\l.9ll regularizando o calçamento de todos os prédios da cidade de FAXINA , no intuito de deixar a cidade bonita, obrigando este projeto os proprietários das casas calçar as frentes da mesma com cimento ou tijolos com juntas tomadas de cimento e este projeto foi então aprovado.


No mesmo conceituado jornal o TEMPO do dia 25\05\l.9l3 nos comunicava que o prefeito Dr. Álvaro Pereira de Queiroz em decreto de lei assinado por ele dava prazo de 30 dias obrigando todos senhores possuidores de carros de bois prepararem de modo a evitar o barulho que ocasiona quando cheios em movimento incomodando o sossego publico e esgotando o prazo de 30 dias terá um imposto de multa de 20$000 aos infratores e o dobro de multa em reincidência.

Lei esta dado e passado nesta cidade de FAXINA, aos 24\04\l.9l3 Assinou o secretario da prefeitura Licinio Carneiro de Camargo

Dr. Álvaro Pereira de Queiroz – Prefeito Municipal de Faxina.

De novo nos informa o jornal O TEMPO agora em edição do dia 07\l2\l.9l3 que no começo do ano de l.9l4 a prefeitura municipal vai por em execução uma lei sobre o calçamento dos passeios da cidade e ésta medida é de imprensendivel necessidade tal o aspecto feio que se nota em diversas ruas devido ao calçamento construído com pedras brutas , sem menos trabalho de aperfeiçoamento e se tratando de um embelezamento da cidade todo o sacrifício se justifica.


Na verdade a nossa hoje próspera Itapeva de grande orgulho para nós o nosso povo de então sofreu toda sua vida pela falta de calçamento em nossas ruas e se percebe através de históricos que nossos governantes já se preocupavam e muito com o calçamento das calçadas das casas da então FAXINA, já era preocupação de grande valia para dar segurança aos pedrestes. da época.

Voltando tempos veremos na edição do segundo jornal de nossa hoje ITAPEVA então denominado ‘’ O SUL DE SÃO PAULO’ edição do dia l9\09\l.889 com o titulo higiene publica da pacata Faxina e assim comunicava ‘ A FAXINA é incontestamente um dos logradouros mais salubres da Província de São Paulo e merece um pouco mais de atenção por parte da municipalidade e da junta de higiene publica, pois tivemos ocasião de observar chiqueiros nojentos bem no centro da cidade, nuns quintais que quase sempre as janelas das salas de jantar é junto, ésta cidade tão bem fadada pela natureza, que por viajante ainda o mais pessimista, decanta a excelência dos ares e dos costumes simples e bons, ésta cidade que deu vida a quem não a tinha, deve merecer todo o zelo e patriotismo de seus munícipes, e através desta matéria do jornal O SUL DE SÃO PAULO’ podemos ver que as ruas eram todas em mau estado e de terra e com criação principalmente a suína criada a solta pelas ruas da então FAXINA já em edição anterior do mesmo jornal do dia 0l\08\l.889 estãmpa noticia que o vice-presidente da câmara municipal de FAXINA informa a população que a câmara assinou contrato para a canalização da água até a frente da igreja de Santo Antonio ésta igreja era localizada junto a hoje Santa Casa de Misericórdia se denominava ésta localidade a época de campo de Santo Antonio onde é a Praça Dr. Esperidião Lucio Martins, Posto de saúde Dr. Cássio Fiqueiredo, Ginasio de esportes Crescencio Ferrarezzi dos Santos C.C.E etc...., e nos informava a época os representantes de nossa casa de leis que dentro das forças pecuniárias da camara municipal de FAXINA, esta edilidade pretende adiantar quanto o possível o trabalho e construir a precissa caixa matriz para o depósito geral da água, que mais tarde será convenientemente ramificado para toda a cidade, e de fato a primeira torneira de água aberta e inaugurada na hoje nossa ITAPEVA ocorreu no dia l0\09\l.890 a água vinha da chácara do Coronel Crescencio Ferreira de Mello e a localidade de abertura da primeira torneira foi onde é a hoje Praça Dr. Esperidião Lucio Martins que por muitos anos foi denominada De Praça Rodriques Alves e este trabalho foi realizado pelo senhor Capitão José de Oliveira junior que era chamado por algumas pessoas devido a sua origem portuguesa de Zé Português e por outros após este empreendimento do encanamento de água em nossa cidade passou a ser chamado também por Zé Canudo pois os canos para a canalização vieram da Europa eram parecidos com canudo, por isto o senhor Jose de Oliveira Junior devido a este magnífico melhoramento da canalização de água recebe mais um apelido, com muito trabalho, transportando o material em duas carretas de bois e com a ajuda de seus filhos então menores Raul de Oliveira e José de Oliveira Filho realizaram este feito em l0\09\l.890 e continuando este trabalho para levar a água a cidade em 20\05\l.892 o primeiro prédio a receber este melhoramento foi a da 3ª cadeia publica de nossa hoje ITAPEVA é aquele prédio onde hoje funciona o Batalhão da Policia Militar na Avenida Coronel Acácio Piedade que na época chamava-se rua das Tropas devido a esta via que passava os tropeiros e nestas épocas os tropeiros vindo da província de São Pedro do Rio Grande do Sul hoje estado do Rio Grande do Sul , pernoitavam onde hoje se localiza-se o largo do tropeiro monumento feito pelo ex. prefeito Wilmar Hailton de Mattos em homenagem aos tropeiros, e após os tropeiros pernoitar nesta localidade que para muitos ainda chamam de bairro do mata fome continuavam viagem passavam pela então rua das tropas hoje avenida Coronel Acacio Piedade desciam a hoje praça Sinharinha Pimentel e subiam a hoje rua Santo Antonio Catigeró na hoje vila São Benedito e sequiam viagem para vender e negociar animais muares e cavalares na feira em Sorocaba tão conhecida e de relevo na história, , quando grandes cidadoes a época como Coronel Antonio Alves Pereira de Queiroz; Coronel Acacio Piedade e outros já tinham criado em 03\05\l.885 o Gabinete de Leitura Itapevense hoje Itapeva Clube , não tínhamos ainda o beneficio da energia elétrica nossa pequena Itapeva da Faxina que então era abastecida suas ruas por l06 lãmpeoes e tinha o cidadão José Porcino de Almeida que recebia pela câmara municipal para realizar este serviço, acendia os lampeoes José Porcino de Almeida todos os dias as 20 hs. Da noite e apagava
os lampeoes as 6 hs. da manha, recebia pela câmara porque a época ainda não existia a figura do prefeito municipal e os municípios eram administrados pelas câmaras municipais, a figura do prefeito municipal só começou a existir após a Proclamação da Republica do Brasil ocorrida em l5\ll1l.889 proclamada por Marechal Deodoro da Fonseca e seu vice Floriano Peixoto, após a proclamação da republica os municípios da época então foram obrigados a nomear seu primeiro prefeito municipal, a noticia e a ordem para nomeação chegou a o nosso conhecimento l5 dias após a cavalo ordenando que FAXINA nomeasse seu primeiro prefeito que foi escolhido dentro os vereadores o vereador dentista Dr. Fernando Resse a época ele tinha seu pequeno consultório na então rua Cardoso de Almeida hoje calçadão Dr. Pinheiro e a sua moradia era na então rua do Comercio hoje rua Coronel Crescencio faleceu o nosso primeiro prefeito de Itapeva Dr. Fernando Resse já em idade avançada na casa em uma de suas filhas no ano de l.927 em Itararé município onde esta enterrado ; ao mesmo tempo grandes homens e senhoras como dona Olívia Pimentel Marques, seu esposo Higino Marques de Oliveira Primo, Coronel crescencio Ferreira De Mello,Coronel Acacio Piedade, Dr. Alexandrino Da Silveira Moraes e outros preocupados com a saúde de nosso povo se unem em um ideal de se fundar a Santa Casa de Misericórdia de nosso município que teve depois de lutas sua fundação ocorrida no dia 20\04\l.,899 e FAXINA crescia mais suas ruas continuavam de terras e no dia 05\09\l.900 é inaugurado o colégio Faxinense nosso primeiro grupo escolar é aquele prédio onde hoje funciona a escola Dom Silvio Maria Dario e foi consequido graças ao então governador de São paulo Dr. Fernando Prestes de Alburquerque de Itapetininga que era então muito amigo do Coronel Acacio Piedade e dinâmicos a época e com grande espírito dedicado ao crescimento de nossa hoje próspera ITAPEVA cidadoes como Manoel Cassiano Pimentel, Coronel João Carlos Toledo Ribas, João Ferrari, Domingos Ferreira Gomes, Fortunato de Almeida Camargo, Ezequiel do Amaral Camargo, Padre Zacharias Gióia e outros com seus próprios recursos em sociedade fundam a Sociedade Anônima Luz Elétrica de Faxina usina ésta inaugurada no dia 24\l2\l.903 as 5 hs. da tarde em propriedade do Coronel João Carlos Toledo Ribas perto da ponte branca junto a fabrica maringá sentido que vai hoje ao município de Nova Campina e o primeiro prédio a receber tão grande beneficio foi a matriz catedral de Santana as 20 hs. deste dia, faxina devagar crescia , o correio já tinha uma pequena agencia que se localizava-se a época na então rua do Comércio hoje rua Coronel crescencio e o primeiro agente responsável foi o senhor Joaquim Elias de Carvalho, já tínhamos também o atual cemitério que foi inaugurado no dia 20\03\l.904 construido pelo engenheiro Dr. Francisco Patella e era prefeito a época o Dr. Theófilo Pimentel a fotografia chegava ao nosso município no dia 29\l2\l.907 através da vinda para ITAPEVA do fotógrafo senhor José Vasques que deixou em nosso município uma grande raiz familiar em nosso município e em 0l\04\l.909 um fato inédito e histórico para o nosso município e que ajudou a impulsionar o nosso progresso é inaugurada na então vila Isabel com a presença do Dr, Augusto Afonso Penna então Presidente da republica, Dr. Alburquerque Lins governador de São Paulo, Marechal Hermes da Fonseca Jorge Tibiriçá, e as mais altas autoridades do pais inauguram a estação Sorocaba que ficou sobre a chefia do senhor João de Castro e o telefone que com a ajuda do Coronel Acacio Piedade que consequiu a concessão governamental e no dia l4\03\l.909 o senhor Antonio Brandão apresenta proposta a Câmara Municipal de FAXINA para se criar em nosso município a empresa de telefonia se muitos municípios do Estado de São Paulo já tinham este melhoramento porque o nosso não e após aprovado pela câmara nascia a Companhia Telefônica de Faxina , e no dia l2\07\l.9ll tinha saído a primeira aposentadoria de um Faxinense e se tratava da pessoa do Coronel João Carlos Toledo Ribas grande cidadão de nosso progresso e no dia 2l\l2\l.9l3 é comunicado através do jornal o Tempo que iria inaugurar o atual grupo escolar Coronel Acacio Piedade na então rua das Tropas e que o governo do estado já estava adiantando os serviços de esgoto do referido colégio a ser inaugurado e o primeiro diretor deste grupo escolar seria o senhor João Luiz Lauderes .


Os anos passam e por iniciativa e empenho de uma grande causa do senhor Fortunato de Camargo Junior conhecido por Sinhô de Camargo e o Coronel e primeiro médico Itapevense Dr. Estelita Ribas depois de lutas e uma forte campanha mudam o nome para Itapeva, mais continua nosso município com ruas de terras .

No dia 09\ll\l.947 se elege prefeito municipal de Itapeva o Dr. Cicero Marques com l.838 vótos contra seu primo jornalista Atila Bonilha Filho que teve l.l20, Cícero Marques foi marcante ao progresso e amor por Itapeva em seu governo realizava benfeitorias que impulsionaram nosso progresso e foi através deste cidadão que em nosso município se instalou a Companhia de Cimento Portlant Maringá da família Gastão Vidigal a empresa era para ser instalada no município de Taquai e pela insistência e influencia de Cícero Marques junto a família Vidigal se instalou em Itapeva e em l5\04\l.950 o então prefeito Cícero Marques manda projeto de lei a câmara municipal pondo em concorrência o calçamento das ruas da cidade e ésta concorrência se estendia a 40.000 metros quadrados de vias publicas e paralelepípedos e iria abranger a sequinte concorrência publica as ruas Praça Anchieta, Avenida Coronel Acacio Piedade, então rua Dr. Pinheiro hoje calçadão, rua Santana, rua Coronel Crescencio, rua Olívia Marques, rua Coronel Queiroz, Rua Rui Barbosa, Rua Pires Fleuri, Rua Levino Ribeiro, rua Ernesto de Camargo, rua Lucas de Camargo, então rua Jorge Tibiriçá hoje rua Rivadavia Marques Junior e rua Martinho Carneiro e constava ainda do projeto de concorrência que nas ruas que iria iniciar o calçamento seria procedida a verificação do encanamento de água das residências devendo ser trocadas as que estivessem em mãs condições e o serviço de calçamento alem do material empregado e mão de obra abrangeria ainda o nivelamento das ruas e a construção de galerias pluviais , e nivelado é começado os serviços que seriam rápidos e com eficiência e o primeiro trecho das obras de pavimentação que ganhou a concorrência foi o senhor Manoel de Almeida Camargo conhecido que era por Jango de Almeida e no dia 29\04\l.950 o prefeito Cícero Marques inaugura o trecho da então rua Dr. Pinheiro hoje calçadão em frente as Casas Pernanbucanas e ao lado do hoje Itapeva Clube e na ocasião esteve presente para romper a fita simbólica o então bispo de Sorocaba e responsável por toda a região sudoeste Paulista Dom José Carlos Aguirre , e e em sessão da , câmara municipal de Itapeva do dia 05\06\l.95l é colocado em votação o projeto de lei de numero l65\50 que se tratava de nova concorrência qual vence a firma Luiz Calcadizo e Filhos Ltda., em l4\l0\l.95l se elege prefeito municipal de Itapeva o médico Dr. Demetrio de Azevedo Junior com l.246 vótos contra 647 vótos do senhor Alfredo Moreira de Souza e continua o calçamento e as obras em andamento do ex: prefeito Cícero Marques, passam – se os anos para no dia l5\l1\l.968 se tornar prefeito municipal de Itapeva com 6.730 vótos o engenheiro Dr. Jorge Assunpção Shimidt que vence o ex; prefeito João Benedito Barbosa que obteve 5.450 vótos, o Shimitão como éra ,chamado pelo povo Itapevense realizou em nossa Itapeva um governo de grande avanço e preocupou para modernizar o calçamento de nosso município, onde é hoje o centro de eventos Zico Campolim construído pelo ex; prefeito Wilmar Hailton de Mattos, nesta localidade na época o Dr. Shimidt constrói a garagem municipal e junto inicia a construção de lajotas empreendimento moderno e avançado a época no pais e praticamente o Dr. Shimidt faz lajotamento de toda área central de Itapeva.