segunda-feira, 1 de março de 2010

DOM SILVIO MARIA DARIO O BISPO QUE MARCOU ITAPEVA

A nossa diocese anterior a termos o nosso primeiro e saudoso bispo DOM SILVIO MARIA DARIO era administrada ITAPEVA e toda região pela diocese da cidade de Sorocaba e era o então bispo diocesano de Sorocaba DOM JOSÉ CARLOS AGUIRRE que percorria a então ITAPEVA DA FAXINA hoje ITAPEVA e toda nossa região ia de cidade em cidade e naquelas épocas era DOM AGUIRRE praticamente um peregrino e a sua maneira de ser , simples , meigo e muito humano e querido pelo então povo da nossa hoje ITAPEVA e toda sociedade da região sudoeste Paulista e a época era ele o responsável como bispo da área eclesiástica da região , e então o município de maior destaque na região era ITAPEVA e junto aos padres de nosso município DOM AGUIRRE programava e fazia visitas aos municípios da região, seria injusto se neste trabalho não deixar escrito a biografia do bispo DOM JOSÈ CARLOS AGUIRRE que nasceu na cidade de Pinhal no dia 28\04\1.880 sendo seus pais o senhor Francisco Leopoldo Aguirre e dona Maria de Campos Aguirre , aos 11 anos de idade DOM AGUIRRE matricula – se no Liceu Sagrado Coração de Jesus da cidade de São Paulo onde estuda até o ano de 1.895 , em junho de 1.896 ingressa no seminário diocesano de São Paulo e é ordenado Padre por Dom José de Camargo Barros , ordenação esta ocorrida na paróquia de São José de Belém , depois DOM AGUIRRE se torna Pároco na cidade de Bragança Paulista para no dia 04\07\1.924 ser ordenado Bispo na cidade de Sorocaba , onde começa a exercer o Bispado no dia 01\01\1.925 e foi Dom Almir Marques Ferreira seu primeiro auxiliar e Dom José Tlurler seu Bispo coadjutor.


Em seu tempo de Bispado DOM AGUIRRE chegou a ordenar 278 padres e sacerdotes o que lhe conferiu o sacramento da ordem e dentre os ordenados por DOM AGUIRRE estava Dom Benjamim de Souza Gomes que foi pároco na cidade de ITAPEVA e posteriormente Bispo na cidade de Paranavaí P.r.

DOM JOSÉ CARLOS AGUIRRE faleceu no dia 08\01\1.973 aos 93 anos de idade na cidade de Sorocaba, era ao falecer DOM AGUIRRE na ocasião de seu pensamento o Bispo mais idoso do Brasil , tinha em seu currículo 69 anos dedicados ao sacerdócio e hoje vários municípios do Estado de São Paulo tem uma rua em vossa homenagem com seu nome e ITAPEVA também o homenageia com a Rua DOM JOSÉ CARLOS AGUIRRE localizada na vila Dom Bosco e a cidade de Sorocaba município este em que ele praticou a maior parte de seu sacerdócio faz jus e merecimento a vossa pessoas com uma das principais avenidas da cidade de Sorocaba que leva seu nome , e também faremos uma pequena biografia merecida por grande dedicação ao clero da cidade de ITAPEVA ao Monsenhor BENJAMIN DE SOUZA GOMES que nasceu na vila de Ouriçangas no estado da Bahia no dia 27\11\1.912 sendo seus pais o senhor Américo de Souza Gomes e dona Maria Gomes , e em Joazeiro na Bahia DOM BENJAMIN faz o curso primário de aprendizado agrícola e no ano de 1.933 vem para a cidade Paulista de Botucatu e mais tarde no ano de 1.935 vai para a Capital Paulista a cidade de São Paulo e no Seminário Central de Ipiranga faz o curso filosófico e teológico e no dia 08\12\1.941 é ordenado sacerdote na cidade de Sorocaba , ordem esta conferida pelo amado Bispo Diocesano Dom José Carlos Aguirre , e no mês de Janeiro de 1.943 é nomeado BENJAMIN DE SOUZA GOMES pároco na cidade de ITAPEVA e em 24\06\1.945 assume o cargo de vigário responsável na vizinha cidade de Ribeirão Branco e com muitas amizades e querido pelo povo de ITAPEVA e região , e devido a sua grande capacidade de boa oratória , por muitas e muitas vezes foi o representante do clero da cidade de ITAPEVA em eventos públicos em vários municípios e no ano de 1.950 o Padre Benjamin é nomeado Cônego Honorário da Catedral da cidade de Sorocaba cidade qual esta tinha se ordenado Sacerdote e soube exercer todos os cargos eclesiásticos qual foi nomeado em vida , mais nunca se esqueceu da cidade de ITAPEVA cidade qual foi um grande sacerdote e nem mesmo quando Bispo na cidade Paranaense de Paranavaí Monsenhor BENJAMIN DE SOUZA GOMES não esquecia a terra que muito amou e o recebeu de braços abertos a cidade de ITAPEVA.

Este processo de nossa comarca em termos eclesiástico ser guiado pelo município de Sorocaba durou por anos através do bispo DOM JOSÉ CARLOS AGUIRRE , e o bispo DOM AGUIRRE era de um grande carisma e querido , mais mesmo assim sentíamos a necessidade de ter nosso própria diocese e era cada vez mais necessário ocorrer este pleito e depois de muitas lutas no dia 02 de março de 1.968 o então papa VI através da bula pastoral ; QUANTUM SPEI , criou a diocese de ITAPEVA que canonicamente foi instalada no dia 26 de julho de 1.968 e ésta diocese criada abrangia as cidades de ; Paranapanema , Itai , Taquai , Taquarituba , fartura , Itabera , Coronel Macedo , Riversul , Barão de Antonina , Itaporanga , Itararé , Buri , Capão Bonito , Ribeirão Branco , Guapiara , Apiaí , Ribeira e tendo a sede o município de Itapeva e cabe salientar que na época da criação da diocese os hoje municípios de Taquarivai , Nova Campina eram distritos do município de ITAPEVA assim como o hoje município de Bom Sucesso de Itararé era distrito do hoje município de Itararé.

Fazia limites a então criada diocese de ITAPEVA com as dioceses de ;
- Jacarezinho ( P.R ) e Paranaguá (P.R) – Região Sul
- Arquidiocese de Botucatu (S.P) - Região Oeste
- Arquidiocese de Sorocaba (S.P) - Região Norte
- Arquidiocese de Registro (S.P) _ Região Leste

Devemos a criação de se conseguir a diocese de ITAPEVA graças ao empenho e dedicação de grandes homens como o bispo JOSE CARLOS AGUIRRE ( Bispo diocesano de Sorocaba ), Dom José Melhado Campos ( administrador apostólico de São Paulo ) , Dom Frei Henrique Golland Trindade ( Foi arcebispo metropolitano de Botucatu ) , Dom David Picão ( então bispo da cidade de Santos ) , e junto a estes também temos o trabalho dedicado do senhor bispo diocesano do município paranaense de Paranavai o bispo Dom Benjamin de Souza Gomes que já tinha sido padre por muitos anos no município de Itapeva e tinha muito amor por esta terra e também não podemos esquecer do trabalho dedicado a criação da diocese ao Exmo. Senhor Dom Sebastião Baggio então Núncio Apostólico no Brasil que a época sempre deu total apoio a nossa causa e foi de grande luta também o cardeal Agnelo Rossi.

Finalmente no dia 26 de julho de 1.968 a cidade de ITAPEVA recebeu a mais consagrada manifestação de fé e piedade de sua historia e era a investidura de DOM SILVIO MARIA DARIO nas funções de nosso primeiro bispo diocesano , era DOM SILVIO filho do casal Marcelo Dario e de dona Marcelina Cestari casal este de origem Italiana , os avos paternos de DOM SILVIO senhor Giovanni Dario e sua esposa Santa Marson deixaram a velha Itália especificamente Venedo éra filhos do casal Ester Dario , Vitório , Maria , Matilde ,Oreste , Gaetano e MARCELO DARIO pai de DOM SILVIO MARIA DARIO o pai de DOM SILVIO nasceu na Itália no dia 25\04\1.882 e quando a família veio para o Brasil tinha o pai de DOM SILVIO nove anos de idade e a família DARIO , chegou ao Brasil com filhos quase todos menores no mês de Julho de 1.891 para tentar a sorte em solo Brasileiro , vieram a bórdo do navio Matteo Bruzzo chegaram no porto de Santos no dia 22 de agosto de 1.891 e com a família DARIO também vieram outras famílias de origem Italiana e os imigrantes então se dirigiram para os estados do sul ( Paraná , Santa Catarina ,, e Rio Grande do Sul ) e os estados do sudeste ( São Paulo , Minas Gerais e Espírito Santo ) , e o Estado de São Paulo foi o estado que mais recebeu Italianos e em terras Brasileiras o casal Giovanni Dario e Santa Marson avos paternos de DOM SILVIO chegaram cheios de coragem a encarar o desafio de vencer na vida na nova terra que a acolheram e tinha então Giovanni avo de DOM SILVIO ao chegar em nosso Brasil 45 anos de idade e e logo trataram de se ocupar com a lavoura , o casal DARIO percorre , praticando a lavoura em diversas localidades e quando a família mora na cidade de Dois Córregos as margens do Rio Tiete e ainda jovem com apenas 20 anos Marcelo Dario pai de DOM SILVIO conhece a jovem Marcelina filha dos também imigrantes Italianos Alexandre Cestari e Ângela Fontana e Marcelina mãe de DOM SILVIO nasceu no Brasil nascimento este ocorrido no município Paulista de Araras no dia 06\08\1.884 e a camponesa Marcelina depois de namoro casa – se com Marcelo DARIO na igreja do Divino Espírito Santo da cidade de Dois Córregos no ano de 1.902 uma vez realizado o casamento logo começam a chegar os filhos a primeira é uma menina Adelina Dario que nasceu no dia 14\03\1.903 e o casal após o casamento da primeira filha vai morar no município de Pederneiras e continua a família DARIO a aumentar no ano de 1.905 nasce o segundo filho um menino de nome Julio Antonio , no ano seguinte nasce o terceiro filho de nome João Dario, em 1.9l4 nasce o quarto filho José Dario, depois nasce Décio Dario que seria o quinto filho no ano de 1.9l6 no ano de 1.918 nasce o sexto filho que receberia o nome de Alfredo Dario e no dia 15\08\ 1.919 nasce o sétimo filho do casal o menino SILVIO MARIA DARIO nascia aquele que viria a ser o nosso primeiro bispo e ainda após o nascimento de DOM SILVIO o casal Dario ainda teriam dois filhos que seriam Roberto Dario que nasceu no ano de 1.921 e a caçula do casal Dario nascida no ano de 1.924 e recebe o nome de Ninpha Dario e foi então DOM SILVIO o sétimo filho de uma prole de nove irmãos , inteligente o menino SILVIO aos 7 anos de idade matricula – se no Grupo Escolar de Pederneiras terra qual nasceu completa nesta escola o curso primário e os dois primeiros anos do curso ginasial e ainda em idade menino SILVIO freqüenta sagradamente a paróquia constantemente assim junto aos irmãos e crianças de sua idade , se torna coroinha da Igreja São Sebastião da cidade de Pederneiras , a Mãe dona Marcelina o incentiva para o sacerdócio , assim com a permissão dos pais Marcelo e Marcelina o jovem SILVIO faz sua matricula no Seminário Diocesano de Botucatu começa o sacerdócio no ano de 1.933 aos l4 anos e meio de idade era dia 02\02\1.933 quando SILVIO aguarda o trem que o levaria ao seminário menor diocesano da cidade de Botucatu , tem disciplinas rigorosas , os livros e estudos eram seus dia a dia e entre os anos de 1.933 a 1.937 completa os estudos de humanidades e o uso cotidiano de batinas é adotado no seminário São José no dia 03\04\1.937 o ato aconteceu em cerimônia solene na velha Catedral de Santana e SILVIO recebe sua batina faixa azul e barrete , com borda azul recebe das mãos de Dom Carlos Duarte Costa o segundo bispo da história eclesiástica da cidade de Botucatu , vivíamos a época do regime ditatorial do caudilho Getulio Dornéles Vargas que institui o salvo conduto e o documento dos cidadões então era obrigatório para viagens para o interior e os seminaristas compareciam a delegacias de policia para obter a identificação exigida para viajar sem serem interpelados pelo regime e SILVIO cuidadoso preservou estes documentos para irem e virem , do livro de GESIEL JUNIOR que escreveu um belíssimo trabalho sobre o titulo DOM SILVIO A HISTÓRIA DE UM BISPO trazemos riquíssimos apontamentos sobre a magnífica figura que foi e representou DOM SILVIO e dentre os trechos deste livro podemos destacar um depoimento do saudoso bispo Dom Benjamin de Souza Gomes que antes de se tornar bispo na cidade de Paranavaí P.R foi por muitos anos padre na cidade de ITAPEVA cidade esta que depois DOM SILVIO se torna seu primeiro bispo dizia o bispo Dom Benjamim no livro frisando que DOM SILVIO éra um brilhante aluno nos estudos e um seminarista piedoso , frisava ele que se ordenara sacerdote no ano de 1.941 e DOM SILVIO no dia 08 de dezembro de 1.944 e ainda do livro de GESIEL JUNIOR sobre a vida de DOM SILVIO uma bela noticia que deixou orgulhosos e felizes a família DARIO dava de titulo em primeira pagina do jornal que se denominava – se Monitor Diocesano na edição do dia 02\12\1.944 com o titulo ordenação sacerdotal comunicava que o diácono SILVIO receberia o sacramento da ordem para se tornar presbítero da igreja particular , ou seja , da diocese de Botucatu e na manha do dia 08\12\1.944 com a nova catedral repleta de fiéis , qual muitos deles vindos da cidade de Pederneiras terra de nascimento de DOM SILVIO e Dom Frei Luiz de Santana consagra DOM SILVIO sacerdote, e na cerimônia felizes e realizados estavam seus pais o senhor Marcelo Dario e sua mãe dona Marcelina Cestari como todos seus familiares que ficaram todos muitos orgulhosos e no dia seguinte as 6.30 min. DOM SILVIO reza sua primeira missa e em seguida toma o trem para ir a sua terra natal Pederneiras onde também reza sua primeira missa na terra de nascimento e em meados de 1.952 cumprindo ordens de Dom Henrique o Padre SILVIO com 33 anos de idade cumpre sua primeira missão sacerdotal vai trabalhar como pároco na cidade de Anhembi , já tinha exercido o sacerdócio provisoriamente por alguns meses na paróquia de São João Batista na cidade de Itatinga , foi o bispo DOM SILVIO por 12 anos padre na cidade de Anhembi , e no dia 22\02\1.965 foi nomeado auxiliar de D. frei Henrique Golland Trindade na cidade de Botucatu e em diversas ocasiões representava o bispo e por mais de 20 anos foi esta a rotina do padre SILVIO que por força do oficio tornou – se cônego e depois monsenhor e as responsabilidades aumentaram através de provisão assinada pelo bispo dom Henrique Trindade e em 16\03\1.957 passou a atuar também como membro do conselho de administração temporal da diocese , Dom Henrique Trindade gostava muito dele por sua educação, sua dedicação e seu dinamismo , e no ano de 1.960 o Papa João XXIII nomeou monsenhor Melhado para ser o terceiro bispo diocesano da cidade de Lorena , foi então que o cônego SILVIO tornou – se vigário geral da arquidiocese , no dia 10\11\1.964 morre seu pai Marcelo Dario e no dia 22\o2\1.965 as 12 hs. a radio 9 de julho da Arquidiocese de São Paulo divulga oficialmente a elevação do monsenhor SILVIO MARIA DARIO ao episcopado com o titulo de Oppidum Novum para atuar como bispo auxiliar do arcebispo metropolitano da cidade de Botucatu até o dia 02\03\1.968 quando o Papa Paulo cria a Diocese de ITAPEVA E NO DIA 27\03\1.968 desmembradas das arquidiocese de Botucatu e das arquidioceses de Santos e Sorocaba quando então quando é nomeado DOM SILVIO MARIA DARIO primeiro bispo diocesano de ITAPEVA e no dia 26\07\1.968 quando DOM SILVIO MARIA DARIO chegou a ITAPEVA para sua posse como nosso primeiro bispo eram milhares muitas pessoas ITAPEVENSES e o povo de cidades vizinhas que se agruparam pelas ruas de nosso município e era milhares de pessoas na maior alegria e por onde passavam a caravana conduzindo o nosso primeiro bispo DOM SILVIO MARIA DARIO , calculava – se mais de 300 automóveis que lotados de pessoas em seu interior em carreata prestigiavam tão grande acontecimento , eram forças de vivas por todos os lados , partindo de crianças , senhores , senhoras e estudantes e também tinha vivas partindo de pessoas de mais longa idade.

Vieram a Itapeva para assistir as solenidades as mais diversas autoridades tanto da parte dos poderes públicos como dos poderes eclesiásticos qual podemos citar Dom Agnelo Rossi (Cardeal arcebispo de São Paulo , DOM JOSE CARLOS AGUIRRE ( Bispo diocesano de Sorocaba ), Dom José Melhado Campos (Admistrador apostólico de Sorocaba ), Dom Henrique Golland Trindade ( Arcebispo resignatario de Botucatu ) , Dom David Picão ( Bispo da cidade de Santos ) , Dom Vicente Marchetti Zioni ( Administrador apostólico da cidade de Bauru ) , Dom Benjamin de Souza Gomes ( Bispo diocesano da cidade Paranaense de Paranavaí e foi padre por muitos anos na cidade de ITAPEVA ), Monsenhor Américo de Souza que foi então representante nas solenidades de Dom Sebastião Baggio ( Núncio Apostólico da Santa Fé no Brasil ), Dom José Thurle (Bispo auxiliar da cidade de São Paulo ), Dom Athanasio Merkle que era então cisterciense da cidade de Itaporanga , e tivemos também comparecimento de uma delegação de sacerdotes da cidade de Botucatu e enfim havia caravanas deslocadas de todo o Estado de São Paulo , e as 16 HS. esta grande caravana em festas entra na cidade e DOM SILVIO MARIA DARIO no carro da frente e atrás acompanhado o carro onde estava o bispo havia uma grande quantidade de veículos prestigiando tão marcante e grande ato e conforme as ruas que passavam se viam nas calçadas o povo dando vivas ao nosso primeiro bispo diocesano e se via no rosto das pessoas imensidão de alegria e na praça Anchieta foi executado lindas musicas pela lira Itapevense e após todos os bispos dirigiram – se a residência de dona Ana Lico Pereira onde foi oferecido ligeiro lanche , qual nesta residência Dom Agnelo Rossi fez belas palavras aos presentes qual se transcreve ;

“ Vim a ITAPEVA para trazer um abraço fraternal ao bispo diocesano DOM SILVIO MARIA DARIO , sufragâneo da arquidiocese de São Paulo e felicitar esta cidade Bi – Centenária pela dádiva magnífica do seu bispado e do seu apostólico bispo e que o povo de Deus se una a seu pastor , nas suas iniciativas e atividades e desta união estreita há de resultar abundancia de benção para a cidade e região “

Era então Dom Agnelo Rossi homem forte no clero Estadual Paulista e assumindo o bispado da comarca da diocese de ITAPEVA não se imaginava que seria o nosso primeiro bispo uma pessoa tão marcante de nossa história homem de grande humildade , tinha carisma e estima e amizades com todas tendências religiosas de nossa cidade e região e ótimo transito e relacionamento com presbíteros , adventistas , assembléia de Deus e outros cleros qual o estimado bispo DOM SILVIO MARIA DARIO mantinha ótimo relacionamento e com grupos políticos também existia grande sintonia e o bispo não fazia política e não politizava e com a sociedade não fazia distinção de cor ou se rico ou pobre , e fato interessante é que na ocasião a mitra diocesana tinha de sua propriedade um veiculo marca Volkswagen era um fusca de cor verde para uso do bispo , mais DOM SILVIO MARIA DARIO não gostava de se aproveitar ou desfrutar deste privilégio e na sua simplicidade e grande humildade , percorria os bairros de nossa cidade a pé em visitas as famílias carentes e com necessidades ora espiritual ou ora financeiras , e gostava DOM SILVIO de visitar principalmente as pessoas doentes e desafortunadas , também visitava também entidades assistenciais como creches , Asilo São Vicente de Paulo onde constantemente estava em visitas aos velhinhos internos nesta instituição e o seu maior tempo de visitas éra na Santa Casa De Misericórdia onde levava aos doentes apoio de conforto.

No auge de seu carisma, como bispo da cidade de ITAPEVA e região , quando sua bondade e forte traço espiritual alongava por toda região sudoeste Paulista , assumia como Prefeito Municipal de Itapeva no dia 01/01/1.969 o Dr. Jorge Assunpção Shimidt engenheiro e advogado e já tinha sido vereador em nossa ITAPEVA e tendo assumido junto com ele como vice Prefeito o Dr. Cícero Marques e ao tempo que o Shimitão era prefeito realizou em nosso município um governo de avanço e de grande evolução para nossa cidade e conforme inaugurações e eventos de seu magnífico governo era constante estar a presença marcante do bispo Dom SILVIO junto com Shimitão e Cícero Marques prestigiando a evolução de nosso progresso e nos 04 anos do governo Shimidt e Cícero houve a maior sintonia entre a igreja e o poder publico municipal e no dia 01 de janeiro de 1.973 assume o governo municipal de ITAPEVA o professor Antonio Cavani tendo como seu vice – prefeito o senhor Ricardo Campolim de Almeida Neto conhecido e chamado que era por Ricardão éra pecuarista e agricultor e da mesma forma tiveram o Prefeito Professor Antonio Cavani e seu vice Ricardo Campolim de Almeida Neto com o bispo DOM SILVIO uma grande sintonia.

Tudo ocorria bem , quando em inicio do mês de Janeiro do ano de 1.974 o povo de ITAPEVA e região recebe uma triste noticia , acabavam de saber através da imprensa que nosso então querido bispo DOM SILVIO MARIA DARIO estava em inicio de uma doença transcreveremos trechos escritos do livro de Gesiél Junior com o titulo DOM SILVIO A HISTÓRIA DE UM BISPO no livro é escrito que no dia 18\03\1.974 o bispo DOM SILVIO sente – se mal , um enfarto galopante prosta o bispo e na Santa Casa de Misericórdia de ITAPEVA no leito o bispo passava muitas dores , nem com injeção conseguia dormir conforme relato do Padre José Carlos Alampe que tinha passado a noite na Santa Casa junto ao bispo , no dia 20\03\1.974 DOM SILVIO pede que o Padre Alampe o ouvia em confissão e o padre Alampe o absolve e lhe administra a unção dos enfermos , confessei um Santo revelaria depois Padre Alampe , da Santa Casa o bispo volta para casa onde permanece em repouso por uns dias , mais seu estado de saúde éra grave e os médicos locais o recomendam sua remoção para o hospital Santa Lucinda da cidade de Sorocaba onde os recursos éra maiores , muitos amigos passam no hospital para visita - lo como o arcebispo Dom Vicente Zioni que esteve em companhia de seu vigário geral monsenhor Osvaldo Violante , já no final de Abril de 1.974 levaram o bispo DOM SILVIO para São Paulo para submete – lo a uma cirurgia do coração com o apoio do arcebispo Dom Evaristo Arns e do Prefeito de ITAPEVA Professor Antonio Cavani foi DOM SILVIO internado no hospital da Beneficiencia Portuguesa , e uma equipe médica formada por cardiologistas respeitados operou DOM SILVIO no dia 30\04\1.974 e a operação foi bem sucedida , mais no dia seqüente uma quarta feira dia 01\05\1.974 feriado nacional pois era o dia do trabalho uma embolia provoca a morte de DOM SILVIO MARIA DARIO era 12 h. e 5 min. E no atestado de óbito assinado pelo médico Dr. Paulo Paredes Paulista que era chefe do serviço de cirurgia cardiovascular do hospital da Beneficência Portuguesa a causa da morte foi insuficiência cardíaca , falecia DOM SILVIO longe de sua diocese e de seu clero e de ITAPEVA , e é fato que apenas o Prefeito Professor Antonio Cavani acompanhou de perto DOM SILVIO em sua doença e ia a cada 2 dias o Prefeito a Capital Paulista cidade de São Paulo para acompanhar o estado de saúde do bispo e trazia noticias ao povo de ITAPEVA , e quando estava em ITAPEVA por telefone o prefeito professor Antonio Cavani estava a par do estado de saúde do bispo , mais no dia da morte o prefeito se encontrava em ITAPEVA participando de um evento e assim que soube do falecimento o prefeito professor Antonio Cavani rumou a Capital Paulista para acompanhar a liberação do corpo , que só ocorreu no final da noite , quando soube que o cardeal Dom Evaristo Arns havia autorizado que o corpo do bispo DOM SILVIO fosse enterrado na Catedral de Santana, de São Paulo mesmo o Prefeito Professor Antonio Cavani telefona a ITAPEVA e ordena seu secretario de governo para que fossem providenciadas pelo poder publico municipal as obras necessárias no templo para o sepultamento de DOM SILVIO , e no mesmo dia do falecimento do bispo dia 01 de Maio de 1.974 recebemos a noticia da morte de tão emérito autoridade eclesiástica pela radio clube de ITAPEVA então a época a propriedade da emissora era de Antonio Lerma recebeu o povo de ITAPEVA como uma grande bomba a noticia que não queríamos ter recebido , após meses de tratamento na cidade de São Paulo e em luta contra a doença falecia na Capital Paulista o bispo diocesano DOM SILVIO MARIA DARIO e em ITAPEVA e região era só tristeza , perdíamos o maior homem de nossa história , cessava um processo marcante de luta contra a doença daquele que soube galgar o maior carisma de toda região sudoeste , a doença o vencia , e decifrar o bispo DOM SILVIO MARIA DARIO é praticamente impossível , é daqueles homens raros nos dias de hoje em nossa sociedade , principalmente nos dias de hoje quando as instituições perdeu o sentido de respeito e credibilidade e as famílias estão divididas e longe da igreja e de DEUS, e após a noticia da morte transmitida pela radio clube comove toda a sociedade e os fiéis e uma caravana se dirige ao trevo de Capão Bonito para aguardar a chegada do corpo do bispo e acompanhar o cortejo até a Catedral , e entra o corpo de DOM SILVIO na cidade de ITAPEVA as 4 h. da madrugada de quinta feira era o dia 02 de Maio de 1.974 ITAPEVA e região estava de luto o corpo de DOM SILVIO MARIA DARIO estava exposto ao publico na Igreja Matriz Catedral de Santana e em filas um a um de nosso povo foi dar adeus ao bispo DOM SILVIO , foi enterrado o bispo na própria Igreja Matriz Catedral de Santana no lado esquerdo da entrada da igreja templo este que ele muito amava.

E após seu passamento, com merecimento resolveu os poderes públicos fazer uma homenagem grande e marcante a DOM SILVIO MARIA DARIO e no dia 07\05\1.974 a 10 sessão ordinária da Câmara Municipal de ITAPEVA é dedicada em homenagens póstumas ao Bispo usaram da palavra na ocasião o então Presidente da Câmara Municipal de ITAPEVA o senhor Luiz dos Santos Duch e o primeiro secretario Benedito Aparecido Campolim de Almeida (Sântão Campolim ) , quais discursaram enaltecendo as virtudes e os feitos do Bispo DOM SILVIO recém falecido e foram ainda na ocasião apresentadas indicações ao Prefeito Municipal Professor Antonio Cavani para dar o nome do bispo em um estabelecimento de ensino e a praça em frente ao asilo São Vicente de Paulo e também estiveram presentes nesta sessão de homenagens ao saudoso bispo os então vereadores Ibere Saconi , Armando de Almeida Camargo , Carlos Celestino dos Santos ( Nego Cuizarruim ) , José Hélio Vanni Vieira , Pedro de Almeida Ramos e o radialista Antonio Lérma , e esta sessão marcante também esta registrado com competência no livro de Gesiél Junior com o titulo do livro DOM SILVIO A HISTÓRIA DE UM BISPO , e diga – se foi louvavel o pleito dos então dignos vereadores ITAPENSES a época em nosso município assim junto a eles do Prefeito Professor Antonio Cavani e conforme decreto assinado pelo então Governador de São Paulo Paulo Egydio Martins recebeu merecida mente o bispo DOM SILVIO o nome na escola então recém inaugurada em ITAPEVA em prédio que funcionava até então a E.E Professora Nicóta Soares que tinha então se transferido para prédio novo e próprio no jardim belvedere localidade esta junto a Vila Aparecida , e a homenagem foi justa e digna visto que neste prédio onde o bispo recebeu a homenagem é onde em data histórica para nossa cidade foi inaugurada a primeira escola de ITAPEVA o Colégio FAXINENSE inauguração que ocorreu no dia 05\09\1.900 escola esta conquistada, então graças ao empenho do então Governador de São Paulo Dr. Fernando Prestes de Alburquerque e seu filho Dr.Julio Prestes de Alburquerque que assim como o pai chegou a ser Governador de São Paulo , este prédio da hoje escola DOM SILVIO MARIA DARIO era propriedade do Coronel Crescencio Ferreira de Mello que éra sogro do Coronel Acácio Piedade e após adquirido pelo governo do estado foi reformada para ser nossa primeira escola e o Colégio FAXINENSE funcionou nesta localidade até o ano de 1.921 quando então começou a funcionar neste prédio o colégio das irmãs Benedetinas e no ano de 1.929 através do então Prefeito de ITAPEVA o farmacêutico Francisco de Castro inaugurou – se a primeira Escola Normal de ITAPEVA , anos mais tarde este prédio obrigou o Colégio de aplicação e depois a E.E Professora Nicota Soares hoje este prédio recebe o nome do bispo que foi muito marcante a nossa historia e o saudoso bispo também tem merecida mente seu nome conforme o decreto municipal de numero 39 assinado no dia 11\05\1.975 pelo então prefeito municipal Professor Antonio Cavani denominando de praça DOM SILVIOMARIA DARIO localizada em frente ao asilo São Vicente de Paulo, em Anhembi onde DOM SILVIO foi pároco por quase 13 anos foi dado uma homenagem a ele com seu nome na vila São José bairro daquela localidade e na sua terra natal o município de Pederneiras a Avenida DOM SILVIO MARIA DARIO homenagem ao falecido bispo foi inaugurada no dia 28\09\1.980 pelo então prefeito de Pederneiras a época senhor Waldomiro Fernandes Mateus e com a presença do ilustre Governador de São Paulo então o senhor José Maria Marin., e a ultima e merecida digna homenagem prestada ao inesquecível Bispo a residência episcopal lugar onde ele morou por 06 anos foi transformada pela diocese no seminário propedêutico DOM SILVIO MARIA DARIO, esta residência quando propriedade particular pertenceu a um grande homem para a história e dedicação ao progresso da nossa hoje ITAPEVA o senhor Alfredo Moreira de Souza..

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

TRÓPAS E O TROPEIRISMO EIS A HISTÓRIA

A sociedade Brasileira nos dias avançados em que vivemos hoje, com grandes tecnologias, televisão, internet etc..., voltando ao tempo do inicio de nosso BRASIL colonial percebemos com todos os percalços e dificuldades a época quanto foi penoso para os TROPEIROS que com suas tropas cruzavam o BRASIL em sua comercialização de mercadorias de uma localidade a outra , podemos perceber no sentido econômico e de progresso quanto estes grandes homens desbravadores representou para o nosso BRASIL , outrora estes homens com suas tropas eram os TROPEIROS que com grandes lotes de muares e cavalares andavam diariamente léguas ( 1 légua representava 06 KILÓMETROS ) e os TROPEIROS com suas TRÓPAS caminhavam aproximadamente 06 léguas diárias ( portanto 36 kilometros dia ) , eis que em cada uma destas paragens para seu descanso e das TRÓPAS ia se formando pousos , lugarejos que após se tornavam vilas e posteriormente cidades , isto que a média de um município para outro em qualquer localidade do BRASIL geralmente é de uma distância de 36 a 60 Km. qual éra a média que os TROPEIROS caminhavam com suas TRÓPAS diariamente , são eles os responsáveis ao surgimento de quase todos os municípios do BRASIL , e o uso de animais éra o único meio de transporte que o Pais possuía , em uma época em que o correio no BRASIL não existia e desta fórma o TROPEIRO éra agente de comunicação , conduzia eles fora a comercialização de mercadoria de uma localidade para outra do Pais , cartas , noticias , encomendas e recados de todas as espécies e desde os campos da província de Minas Gerais , como nos campos de São Pedro do Rio Grande do Sul hoje estado do Rio Grande do Sul como nos campos do hoje estado do Paraná e Santa Catarina e outras localidades do BRASIL a época.

E seguia estes desbravadores condutores de TRÓPAS e uma TRÓPA geralmente caracterizava – se em um lote de 07 burros conduzido e atrelado por um homem que dele cuidava , o primeiro animal da TRÓPA tinha uns arreios pintados e guarnecidos de numerosos guizos e o chefe da tropa ia a cavalo na frente junto com alguns de seus associados ou ajudantes , todos iam armados de cumpridas espadas e vestes de botas de couro que geralmente iam a altura dos joelhos , cobriam – lhe a cabeça um chapéu de feltro , e éstas TRÓPAS quebravam as vezes , a triste uniformidade dos campos e para arreiar – se o burro , punha – se ao lombo uma albarda que éra de madeira e tinha uma forte saliência vertical nas suas extremidades da parte superior e suspendiam – se nelas de cada lado as caixas ou sacos que se transportavam a fim de diminuir a pressão da cangalha , forravam – se internamente com capim seco , de longas folhas estreitas e que éra estendidas bem por igual , e punha – se deste colchão de capim um coxim feito de esteiras e cobriam – se este com um pano de algodão e a albarda assim aço acolchoada éra ainda guarnecida de um couro recortado e a parte externa deste tinha dois orifícios para deixar as pontas da cangalha em que suspendem as cargas e amarrava – se na frente desta cangalha uma correia larga e atrás uma ou outra correia cumprida e éstas duas correias éra indispensáveis quando as tropas subiam ou desciam uma montanha e uma tira de couro cru fórtemente amarrada e presa a um nó dava a volta da cangalha e fixava – a solidamente e o animal na sua cabeça só levava um cabresto de couro cru ou de crina de cavalo trançada que se passava por trás das orelhas e deixava a boca do animal livre para pastar e beber.

E a rédea que se prendia ao cabresto e com a qual se amarrava o burro quando este éra arreado éra presa a uma cangalha e uma vez tudo isto pronto deixava – se os animais marchar livremente uns atrás de outros e no fim de cada dia de viagem geralmente 06 léguas percorrias o que equivale a 36 kilómetros dava – se a cada burro para alivia - lo– da carga uma ração de milho e a ração éra posta como para cavalos de guerra em um pequeno saco ( bornal ) suspenso ao pescoço do animal , ou então espalhada sobre pedaços de couro éra quando o arrieiro raspava os animais com um instrumento próprio que éra chamado de raspadeira e o soltava no pasto das paragens geralmente próximo de rancho.
A disciplina de uma TRÓPA éra rigorósa e para dirigir uma TRÓPA éra necessária uma soma de previssão , de cuidados , uma pratica e uma energia de que só podia fazer idéia justa os capitães responsável pela TRÓPA e a expedição , e não éra só as dificuldades própria dos caminhos , também o mau tempo , as passagens nos rios , as travessias com dificuldades , os grandes atoleiros e seus obstáculos , os roladores de serras e mais ainda o tratamento diário dos animais , as aguadas e os pastos , os trãnvios e ai tinha sempre a preocupação com ervas venenosas perigosas principalmente aos animais , as moléstias comuns nos cargueiros e os meios de evita – la e cura – la e tudo isto se constituía preocupação diária e ocupação constante do TROPEIRO em evitar estes dessabores e alem disto existia o zelo constante pela carga que éra um depósito sagrado e não podia sofrer detrimento algum e a probidade do TROPEIRO éra um dos traços característicos da profissão e rarissimamente a mercadoria ou dinheiro entregue aos seus cuidados deixava de chegar ao seu destino e eram os TROPEIROS homens reforçados e corajosos e prontos para encarar e resolver todos os percalços das viagens e éra honrados e práticos nos negócios e foram estes grandes homens até meados do século X1X os grandes responsáveis pelo abastecimento do BRASIL , responsáveis também que foram os TROPEIROS pelo surgimento de vários povoados que hoje são grandes e prósperos municípios de nosso Pais e transportavam os TROPEIROS mercadorias de todas as espécies como aguardentes , algodão , trigo , açúcar , café , azeite , vinho , couro de boi etc....,

Cada TRÓPA em média éra composta de 20 a 50 animais que sobre a direção do arreeiro como se dizia em Minas Gerais ou arreador como se dizia em São Paulo e como éra o dona da TRÓPA o arreador que negociava as mercadorias , arreava e carregava as mulas e sequia montado enquanto os tocadores escravos ou empregados sequiam a pé e cada tocador conduzia 07 mulas e a organização das TRÓPAS exigia – se o trabalho de muitas pessoas como por exemplo o ferreiro que éra na TRÓPA o mestre das ferraduras e protegia os cascos dos animais nas longas viagens , tinha também o trança dor que éra responsável pelas rédeas os laços e chicotes de couro , tinha também o jacazeiro ou cesteiro que confeccionava as cestas que eram também chamadas de jacas e onde se colocava as mercadorias , existia também o cãngalheiro que tinha como missão de ser o responsável pela armação da cangalha , o funileiro éra o qual fazia canecos , caldeiroes , panelas e tachos com ferro fundido todo este material para sustento e subsistências dos TROPEIROS nas longas viagens .
Éra precisso ter muito cuidado na hora de organizar as TRÓPAS para não sobrecarregar os animais e a carga éra distribuídas na cangalha , peça de madeiras ou de couro colocadas sobre os animais para apoiar as cestas com mercadorias e cada mula carregava de 90 a 12º kilos e a TRÓPA éra composta de uma égua chamada madrinha ou madrinheira e éra sequida pelos burros de carga e o primeiro burro da TRÓPA éra o dianteiro e o ultimo burro éra chamado de o culatreiro e a égua chamada madrinha não carregava mercadorias e levava um sino no pescoço para direcionar a tropa e o dia do TROPEIRO começava geralmente pelas 03.30 minutos da manha e terminava a tarde e ao término paravam nos pousos ao longo das estradas onde se descansavam e se alimentavam e faziam este mesmo ato de descansar e se alimentar com os animais e geralmente os lugares que paravam para descansar e pernoitar eram campos , paragens éstas de grandes invernadas e no dia sequinte la ia as tropas a sequir viagem que por vezes em péssimos caminhos de terra se é que naquelas épocas podia – se chamar de estradas onde eles passavam de tão péssimos que eram os caminhos por vezes estreitos e sempre só possível de se passar uma mula de cada vez e quando então ocorria de duas tropas se encontrar nestas localidades de caminhos muito estreitos éra um deus nos acuda e éra então precisso que uma tropa tivesse paciência e esperasse que a outra TRÓPA passasse o que por discórdia por vezes ocorria brigas entre os TROPEIROS das diferentes TRÓPAS e outro problema que ocorria com as TRÓPAS e éra desgastantes e prejudiciais para eles éra as grandes chuvas que ocorria e por vezes estragavam as mercadorias.

Existia dois tipos de TRÓPAS , tinha a TRÓPA de muares vinda do sul com destino as feiras de comercialização de Sorocaba e Osasco e as TRÓPAS arreadas que transportavam cargas em lombos de burros ou mulas que também vinham as feiras Paulistas de Sorocaba e Osasco , e com a chegada da estrada de ferro que foi inaugurada no dia 31\03\1.873 pelo imperador D. Pedro II e o então Governador de São Paulo senhor Dr. João Theodoro Xavier inauguração ésta que foi da estrada de ferro que ligaria a cidade de São Paulo a cidade do Rio de Janeiro e o trecho já adiantado no dia 08\08\1.875 e praticamente já ligando por via férrea os Estados de São Paulo e o Estado do Rio de Janeiro no dia 08\07\1.877 quando é no ano de 1.890 acãmpada pelo Governo Federal e foi a partir desta data que praticamente o TROPEIRO grande desbravador começou a desaparecer.
Mesmo assim embora raro ainda é possível nos dias de hoje encontrar no interior dos estados do Norte e Nordeste homens ainda transportando mercadorias em lombo de animais e são chamados de carqueiros , mais não andam mais em TRÓPAS , e deve gratidão e homenagens históricas a estes grandes homens o TROPEIRO que praticamente desenvolveram e construíram o BRASIL e calcula – se que do centro sul do Estado do Rio Grande do Sul até a cidade Paulista de Sorocaba onde existia a famosa feira de animais ( muar e cavalar ) e percorriam os TROPEIROS nada menos de trezentas léguas ou mil e oitocentos kilómetros e para os TROPEIROS que vinham da divisa ou mais do Uruguai ou da Argentina a distãncia contando das divisas destes Paises com o BRASIL podia – se acrescentar mais cerca de 100 léguas o que equivalia a mais 600 kilómetros , portanto foi o TROPEIRO um plantador de cidades ao longo dos caminhos percorridos , e póde – se afirmar que cada pouso de TRÓPAS se transformou primitivamente em povoado ,( vila ou lugarejo ) e posteriormente com o tempo chegaram éstas localidades a se tornar cidades.

Saiãm os TROPEIROS com suas TRÓPAS de Viamão cidade hoje ésta localizada a 20 km. da Capital do Estado do Rio Grande do Sul cidade de Porto Alegre , o hoje município de Viamão também éra chamada a época de paragem Lages , tinha então ésta localidade como grande referencia a fazenda Nossa Senhora da Natividade e também existia a paragem que éra chamada de morro da boa vista pequena e existia nestas épocas também em Viamão uma grande fazenda que éra do Coronel Félix José Pereira e uma outra grande propriedade em Viamão nestas épocas éra a do senhor Simão Barbosa de Campos e existia entre o ribeirão Pelótinhos e a grande propriedade do senhor João Antunes Pinto a propriedade de moradia do Padre José Carlos da Silva e éra ésta a localidade de Viamão , seu aspecto rural e seus moradores a época e desta localidade marcante na história do TROPEIRISMO saia o TROPEIRO com suas TRÓPAS e percorriam a chamada estrada do muar , formavam povoados e vilas qual são hoje grandes cidades e chegavam os TROPEIROS até a cidade de Santos que então através de seu porto fazia a entrada dos produtos de alem mar qual eram seda , armas , sal ,açúcar , café , fumo etc...
Os caminhos das TRÓPAS e os percursos que os TROPEIROS faziam em época do século 17 , quando então nestes o tempos estava o grande TROPEIRO Cristóvão Pereira de Abreu na praça da colônia de Sacramento tratando de seus negócios quando soube que Francisco de Souza Faria ia abrir a estrada do Rio Grande do Sul para a Capitãnia de São Paulo , e ao saber da abertura da estrada da Capitãnia de São Pedro do Sul do Rio Grande do Sul para a Província de São Paulo , imediatamente Cristóvão Pereira de Abreu faz o caminho para Laguna onde se encontrou com Francisco de Souza faria e prevendo – se muitas dificuldades na marcha de expedição , pois então só éra existentes caminhos péssimos ligando os hoje estados de Rio Grande do Sul e São Paulo , pois na época o hoje estado do Paraná pertencia a São Paulo , e Francisco de Souza Faria tinha descido da cidade de São Paulo para a cidade de Santos éra o ano de 1.727 e de Santos foi o grande TROPEIRO por mar até Laguna e já no ano de 1.728 já arranjado os homens para a grande empreitada deu – se inicio a memorável tarefa de Cristóvão Pereira de Abreu que junto de Francisco de Souza Faria reunirão gados , tropas de muares e bastante tropeiros a fim de fazer a estrada de São Pedro do Rio Grande do Sul a Capitania de São Paulo , e a intenção éra abrir e melhorar os caminhos ruins existentes e criar novos e no dia 12\02\1.730 Francisco de Souza Faria chegava a hoje cidade de Curitiba ( capital do Estado do paraná ) , éra vencido o difícil emprendimento de comunicação via estrada do Rio Grande do Sul até a hoje Capital do Estado do Paraná cidade de Curitiba com travessia aos campos do hoje Estado de Santa Catarina.
Éra então Governador de São Paulo o senhor Antonio Caldeira Pimentel que ajudou com dinheiro os 2 grandes empreeendimentos e Cristóvão Pereira de Abreu com grandes TRÓPAS de muares suas e dos companheiros , os gados eram do Pais Uruguai e deseja então Cristóvão Pereira de Abreu fazer de São Pedro do Rio Grande do Sul hoje Estado do Rio Grande do Sul a fornecedora de animais para os campos das Minas Gerais e de fato Cristóvão Pereira de Abreu em pessoa antes de parar com seus animais nos então pobres campos do hoje município de Curitiba capital do Estado do Paraná e também na colônia de São Paulo foi para os campos das Minas Gerais com uma expedição denominada As Montanhas Mineiras e ajudado pelo então Governador de São Paulo senhor Antonio Caldeira Pimentel e depois também ajudado pelo seu sucessor na administração da Capitania de São Paulo o Conde de Sarzedas , e
no dia 26\07\1.735 éra comunicado que Cristóvão Pereira de Abreu se achava nos campos das Minas Gerais negociando seus animais e convinha – se então chama – lo para levar socorro por terra a praça sitiada de Colônia e não se negou Cristóvão Pereira de Abreu a ésta nova empreitada e desta vez guerreira e ele éra um grande guerreiro , não éra militar de primeira linha mais tinha titulo de Coronel que lhe foi merecidamente lhe ortogado.

Cristóvão Pereira de Abreu tinha muita facilidade e pratica no tratar com os índios que na época éra muito no Brasil., e com os índios Cristóvão Pereira de Abreu encontrava na empreitada de abertura das estradas e muito gostavam os índios do grande TROPEIRO desbravador .
É registro da história que o primeiro registro de animais foi o de Curitiba hoje Capital do hoje Estado do Parana e da cidade Paulista de Sorocaba que até então não éra ainda existente a sua feira de comércio de muares e cavalares , assim como a cidade Paulista de Osasco também ainda não tinha sua feira de animais e então a Apresentação de guias fiscais dos animais no Estado de Sâo Paulo apresentava – se na cidade de Itu , e no dia mais dia seria de certo que a cidade de Sorocaba iria protestar , e foi o que de fato ocorreu no ano de 1.743 quando a Câmara Municipal de Sorocaba requereu as autoridades que ficassem seus moradores sujeitos aos juizes ordinários sem ser precisso recorrer ao juiz da cidade de Itu que distava 06 léguas que equivaleria hoje a 36 kilómetros de distãncia da cidade de Sorocaba que recebia pessoas vindos das Minas do Porto de Apiaí (Buri ) , Faxina (ITAPEVA) , Paranapanema , São José Dos Pinhais (P.R ) , Curitiba ( PR) e de localidades de São Pedro do Rio Grande do Sul hoje estado do Rio Grande do Sul , como pessoas do hoje estado de Santa Catarina percebe –se então que o hoje município de Sorocaba crescia – se rapidamente e tornava um dos destaques em desenvolvimento no estado de São Paulo e seu grande crescimento foi muito importãnte , pois no ano de 1.743 marca o inicio do grande comércio de animais , fato econômico que precedeu o ato administrativo da localização do registro de animais de Sorocaba e na ocasião houve grandes lutas de se influencias entre Sorocaba e Itu e a extinção do juizado de fora de Itu ( que cobrava impostos ) já tinha acabado no ano de 1.735 proposto e acatado pelo então Governador de São Paulo Sarzedas.

E no dia 05\01\1.748 sugeriu o tropeiro Cristóvão Pereira de Abreu ao provedor da casa real da fazenda da cidade de Santos que se mandasse fazer casa para quartel de soldados e se consertasse o caminho de registro de animais de Curitiba e que se remetesse livros , termos , selos , e tudo mais ao juiz de fora de Itu e ao qual dentro de 2 meses deviam – se apressar com suas guias os tropeiros que ussassem este caminho e os serviços para Cristóvão Pereira de Abreu aumentava todos os dias e no dia 28\04\1.747 Cristovão Pereira de Abreu junto de 170 hómens depois de 03 meses de empreitada abriu o caminho para a serra de São Miquel no que o auxiliou com gado e 60 hómens o brigadeiro Silva Pais.

E no dia 13\04\1.750 requeria o Coronel Cristóvão Pereira de Abreu a provedoria da fazenda de Santos ( não mais havia Capitão General em São Paulo ) , as instruções para as cobranças dois meios direitos que ´era inspetor., e reclamava Cristóvão Pereira de Abreu que o provedor e o escrivão nomeados não o assistiam a contendo e pedia 01 cabo e 04 soldados para ficar efetivamente no lugar , registrava Cristóvão Pereira de Abreu tudo desde livros rubricados , anotações , emfim todo registro de lei e de acontecido.
Nada de Sorocaba e ao contrario , estando Cristóvão Pereira de Abreu no dia 17\06\1.750 de partida com a missão de fundar o registro das tropas de Curitiba , e como éra de costume prolongar a viagem a São Pedro do Rio Grande do Sul em busca de tropas deixa Cristóvão Pereira de Abreu a cidade de Santos sobre a responsabilidade de seu procurador nomeado Capitão João José da Silva e em São Paulo Cristóvão Pereira de Abreu deixa como procurador nomeado o Coronel Francisco Pinto Rego para ambos com poderes para afiançarem as TRÓPAS que lhe pertencem convinientes .

Mais entre o registro de Curitiba e as de Minas Gerais havia grande extenção de terras e os TROPEIROS passavam a largo de São Paulo e de Santos e as vezes traziam mais animais do que os mencionados nas guias e acresce que na falta de moradores nestas localidades , uns e outros se afiançavam e as TRÓPAS que lhe parecessem convinientes e em nome de Cristovão Pereira de Abreu para cobrar em Santos que lhe pertencem dos meios direitos , e como dito , conferiam – se as guias em Curitiba e ratificavam – se as guias que deviãm – se pagar em Santos e as então vilas hoje cidade de Itu e Sorocaba éra as localidades onde tinha mais cãmpos de sobra para encosto das TRÓPAS , sempre havia rio , uma ponte e passagem que passava um a um dos animais e do ano de 1.743 em diante virou – se costume para os TROPEIROS a cidade de Sorocaba devido a riqueza de seus campos de invernada , e usavam estes campos de Sorocaba TROPEIROS com gados vacuns e cavalares de São Pedro do Rio Grande do Sul e Curitiba (PR).

Foi então que no dia 03\09\1.750 que o senhor Gomes Freire de Andrade então Governador do Rio de Janeiro com jurisdição em São Paulo criou o registro de animais na paragen da ponte sobre o rio Sorocaba da vila de Sorocaba (Nossa senhora da ponte de Sorocaba ) , hoje município de Sorocaba a partir daí tornou – se obrigatório a passagem de TRÓPAS chucras ou arreadas , as famosas feiras em Sorocaba duravam geralmente 02 meses e foi por volta do ano de 1.897 quando se realizou a ultima feira na cidade de Sorocaba e se nomeou como seu primeiro provedor para registro de animais o Capitao Luiz Teixeira da Silva. e foi feito o documento nestes termos = Gomes Freire de Andrade etc... porquanto representando os descaminhos que resultam a fazenda real nos direitos que devem pagar as tropas que entram pelo registro de Curitiba na comarca de São Paulo , por não haver naquelas distãncias pessoas que podem abonar os condutores das ditas TRÓPAS etc... nomeio o Capitão Luiz Teixeira da Silva para passar vista aos animais feira de Sorocaba etc...

É de registro histórico que no inicio do ano de 1.750 as TRÓPAS não passavam por Sorocaba e sim por Itu e com a cobrança de impostos criada pelo então Governador do Rio de Janeiro Gomes Freire de Andrade no dia 03\09\1.750 no então Estado de São Paulo , a partir desta data a passagem por Sorocaba tornou – se obrigatória , pois a travessia do rio só poderia ser feita pela ponte onde foram instaladas a porteira do registro de impostos e na arrecadação ia os dinheiro recolhidos para Portugal para recuperar Lisboa do terremoto ocorrido em Portugal e o primeiro coletor de impostos no registro de animais em Sorocaba foi o senhor Salvador de Oliveira Leme ( O Sarutaia) que anos depois viria a ser Capitão Mor e um dos grandes homens da história do hoje prospéro município de Itapetininga , sabe – se que já noi ano de 1.755 viriamos a ter como o segundo coletor de impostos o senhor Cláudio de Madureira de Calheiros que éra filho do Tenente Coronel Matias de Madureira Calheiros e de dona Gertrudes de Almeida e éra neto pelo lado paterno do Português Francisco Álvares Calheiros e de dona Maria Madureira e foram irmãos de Cláudio Madureira Calheiros uma prole de 0 8 irmãos quais são Antonio de Madureira Calheiros , Thomazia , Maria , Maria Izabel , Jeronima , Gerthudes , Gregório e o Padre Victor de Madureira Calheiros.

Se casou – se Cláudio de Madureira Calheiros no ano de 1.761 na cidade de Itu com dona Ana de Siqueira Aranha e tiveram os filhos Capitão mor Manoel Fabiano de Madureira e dona Maria Floriana de Madureira Calheiros .
Foi Cláudio de Madureira Calheiros um grande homem ao seu tempo , sendo o segundo coletor de impostos e depois Capitão – Mor e grande buscador de ouro e foi também proprietário da primeira caeira de cal na região de Sorocaba e ésta caeira se localizava na fazenda Itapeva hoje no município de Votorãntim que na ocasião éra um distrito do hoje município de Sorocaba tinha ainda Cláudio de Madureira Calheiros uma propriedade chamada a época de Rio Claro propriedade ésta que éra localizada na então vila de Itapetininga hoje município e éra ainda Cláudio de Madureira Calheiros senhor de engenho e morava em um imenso casarão que éra localizado na atual rua Padre Luiz na cidade de Sorocaba, foi Cláudio de Madureira Calheiros um grande marco histórico no registro da hoje cidade de Itapeva , pois assinou como juiz de paz a fundação do municipio em Vila Velha no Bairro das Brotas no dia 20\09\1.769 foi fundada a hoje cidade de Itapeva nesta localidade com o nome de FAXINA para 16 depois no dia 19\09\1.769 mudar – se para a atual localidade já sobre o nome de ITAPEVA DA FAXINA e hoje chama – se ITAPEVA é sede de região e uma população estimada em quase 100 e todos seus hoje municípios vizinhos como Itabera , Buri , Taquarivai , Ribeirão Branco , Itararé , Nova Campina todas foram seu distrito e foram ganhando autonomia e foro de cidades através dos anos e assim possuindo toda autonomia política e administrativa nos dias de hoje .

Faleceu o Capitão – mor Cláudio de Madureira de Calheiros no dia 13\11\1.793 na cidade de Sorocaba e é enterrado na matriz em habito de São Francisco na cidade natal Sorocaba.
E voltando a figura dos grandes tropeiros Cristóvão Pereira de Abreu e Francisco de Souza Faria que ambos foram marcãntes ao registro do marco do tropeirismo e foram responsáveis e dignos pelo inicio de muita dificuldade ao tropeirismo a época qual praticamente vivíamos sobre o regime dos Portugueses e tudo foi muito penoso a eles que hoje tem registro em nossa história.
Não existe falar de tropeirismo sem falar das pessoas marcantes que foram Cristóvão Pereira de Abreu e Francisco de Souza Faria e fazeremos um pequeno histórico sobre ambos que foram marcantes para o tropeirismo e nos dias de hoje são merecedores que se falem deles em qualquer resgate sobre a vida do tropeiro no BRASIL.

Cristóvão Pereira de Abreu nasceu no ano de 1.680 em Fonte de Lima (Portugal) no Brasil já se achava no ano de 1.704 , tomou parte da junta organizada no engenho novo no Rio de Janeiro no ano de 1.711 para deliberação sobre o resgate da cidade tomada que foi pelos Franceses de Duguai – Trouin e pelos serviços prestados Cristóvão Pereira de Abreu teve o habito de cavaleiro de Cristo grande honraria a época , tendo se casado no Rio de Janeiro no ano de 1.719 com dona Clara de Amorim sua esposa éra um das principais famílias do Rio de Janeiro a época , e no ano de 1.722 já se encontrava Cristóvão Pereira de Abreu na colônia de Sacramento e desde então começou a se desenvolver a sua admirada vida de tropeiro , e grande desbravador que foi São Pedro do Rio Grande do Sul hoje estado do Rio Grande do Sul , o sertanista heróico cruzava os pampas , assim junto a companhia de muitos gaúchos de sua vida de tropeiro sentia na pele o minuano que éra um vento muito seco e frio do Sudeste que no sul do BRASIL se manifesta nos meses de inverno e eventualmente no fim de outono e começo da primavera e em geral indica bom tempo , éra Cristóvão ágil na lida com o gado , no fogão das vacarias , ou tangendo cavalhadas , muladas , boiadas por estradas que abria e aperfeiçoava e levando de Sorocaba as Minas Gerais ou então aos campos de São Pedro do Rio Grande do Sul hoje Estado do Rio Grande Do Sul qual foi um dos maiores desbravador e fundador e o principal caminho para o qual contribuiu foi consideravelmente o que partindo da colônia do sacramento atingia Laguna e depois os campos de Curitiba , vindo afinal a São Paulo varando rios e serras encarando grandes obstáculos e desafios e ésta obra foi feita por seu amigo o sargento – mor Francisco de Souza Faria foi iniciado o desafio no ano de 1.727 atingindo a hoje cidade de Curitiba no ano de 1.730 e no ano de 1.731 saiu Cristóvão Pereira de Abreu com grande numero de animais da Colônia de Sacramento destinando – se a São Paulo pelo caminho então aberto por Francisco de Souza Faria chegando a cidade de São Paulo no ano de 1.733 e daí prosseguindo até os campos das Minas Gerais onde chegou em 1.735 e foi então que o Governo de São Paulo solicitou – lhe os valiosos conhecimentos e préstimos para dominar uma investida dos castelhanos a Colônia e daí o então Governador Paulista o Conde de Sarzedas fez de Cristóvão Pereira de Abreu Coronel de um regimento em Curitiba pois o hoje Estado do Paraná a época pertencia a Capitãnia de São Paulo e desta fórma facilitou a Cristóvão o arregimento de gente para ésta milícia , fez se então uma bandeira e desceu pelos campos de Curitiba e Lages e abandonando a diretriz do velho caminho do Ararangua que havia ajudado Francisco de Souza Faria a construir , passou também pelos campos de Vacaria no Rio Grande do Sul e dirigindo – se para a nova povoação de Viamão e assim atingiu a Colônia e as Missões.

No ano de 1.736 ocupou Cristóvão Pereira de Abreu a base de povoação do hoje Estado do Rio Grande do Sul e foram reais os serviços militares que prestou na defesa e consolidação de deveres , e continuou fazendo o que mais amava que éra a sua agitada vida de tropeiro e sertanista e quando foi da demarcação da América Meridional de que foi comissário o General Gomes Freire de Andrade que pediu a Cristóvão Pereira de Abreu os préstimos de sua experiência foi então que Cristovão arrumou 200 mateiros (homens), praticamente todos de São Paulo e postando – se nas alturas de Rio Pardo e fazendo – se percorrer depois os tratos da terra até a colônia de Sacramento , no ano de 1.752 Cristovão Pereira de Abreu já viúvo e sem geração éra um homem realizado e cansado , faleceu pobre no ano de 1.756 aos 76 anos de idade.
Fazeremos um histórico também de Francisco de Souza e Faria que éra de origem Portuguesa e foi sargento mor de cavalaria em São Paulo , e por ordem do então Governador de São Paulo Antonio Caldeira da Silva Pimentel iniciou com instruções baixadas no dia 19\09\1.727 uma estrada entre os campos de Curitiba e a colônia de Sacramento e Francisco de Souza Faria chegou a Colônia para iniciar o seu trabalho sómente no ano de 1.730 e fez este empreendimento do ano de 1.731 ao ano de 1.737 e teve junto a empreitada os préstimos do Coronel Cristóvão Pereira de Abreu , é do registro da história que a estrada que estes dois tropeiros e sertanistas fizeram naquelas épocas e mais tarde melhorada e acrescidas de numerosos ramais facilitou o intercãmbio do extremo Sul com São Paulo e permitindo por exemplo que Sorocaba fosse por muitos anos um grande centro de venda de gado procedente da região Gaúcha e do Rio da Prata , e estes dois grandes homens são no resgate da história do TROPEIRISMO representam a história e a origem de valores do TROPEIRISMO e ambos os dois foram marcantes no processo da vida e desenvolvimento de nosso hoje grande BRASIL.

E foi através de Cristóvão Pereira de Abreu e o sargento mor Francisco de Souza Faria que se deu inicio ao caminho das tropas , percurso este que faziam os tropeiros em recuardos tempos qual a dificuldade se fazia no BRASIL colonial , ao tempo da Província de São Paulo em que uma quantidade imensa de tropeiros e condutores de animais que iam e vinham , cruzavam Estados e atravessavam fronteiras e faziam eles os tropeiros em época da Província de São Paulo suas rotas com as então vilas de São Roque , Cotia , Santo Amaro e São Bernardo indo até aos hoje municípios de Jundiaí e parte destes hoje municípios a maioria éra a época então vilas e hoje todas são grandes cidades que engrandecem o Estado de São Paulo.
Ao longo dos caminhos dos tropeiros que vinham de São Pedro do Rio Grande do Sul para a comercialização de seus muares e cavalares nas feiras de Sorocaba e Osasco , o povoamento se adensou no ano de 1.766 e foi neste ano que o senhor Luiz Antonio de Souza Mourão o Morgado de Mateus que éra Capitão – General e Governador da Capitania de São Paulo , éra o Morgado de Mateus de Portugal terra este onde nasceu na localidade de Vila Real no dia 21\02\1.722 éra filho de Antonio José Botelho Mourão ( fidalgo da casa real ) e de dona Joana Maria de Souza (senhora de moroleiros ) e alem de outros títulos o Morgado de Mateus foi comendador da ordem de Cristo e do conselho de sua magestade , quando foi nomeado Governador da Capitãnia de São Paulo no dia 22\07\1.765 e governou até o dia 14\06\1.775 e nestes 10 anos de seu governo elevou cerca de 20 povoados e aldeias a condição de freguesia e vilas , inclusive Lages no atual oeste do hoje Estado de Santa Catarina Estado este que a época pertencia a Capitãnia de São Paulo , fez Luiz Antonio de Souza Mourão um notável governo como Governador da província de São Paulo e sua ação como um tenaz consolidador , mais agia sobre o domínio Português e algum excesso cometeu , usou parte de seu governo exclusivamente dos tropeiros e sertanistas para desbravar matas e criar – se núcleos , vilas que tão logo estes pequenos lugarejos viravam cidades e foi em seu governo que se devastou as regiões do Avai , Iguatemi , Tibagi , Iguaçu , Piquiri e Guarapuava (PR) e nestes tempos os campos do hoje Estado do Paraná pertencia a Capitãnia de São Paulo , e fundou ainda o Morgado de Mateus Colônias militares e dando dominio luso na América do Sul a Portugal , foi casado Luiz Antonio de Souza Mourão o Morgado de Mateus com dona Leonor Ana Luiza José de Portugal que éra filha de D. Rodrigo de Souza Coutinho de seu casamento teve o Morgado de Mateus os filhos José Maria do Carmo de Souza Botelho Mourão e Vasconcelos , Maria do Carmo de Souza Botelho Mourão e Antonio José de Souza Botelho Mourão.
Morou por toda vida Luiz Antonio de Souza Mourão por anos na famosa então a época chamada chácara do Tatuapé que é hoje parte do populoso bairro do Tatuapé na cidade de São Paulo propriedade esta que ele adquiriu do senhor Thomaz luiz Álvares.

Falecer Luiz Antonio de Souza Botelho Mourão o Morgado de Mateus no dia 05\10\1.798 aos 76 anos de idade sucedendo – lhe seu filho José Maria do Carmo de Souza Botelho Mourão e Vasconcelos e como de registro da história no ano de 1.766 o Morgado de Mateus mandou criar a frequesia de Itapetininga (Nossa Senhora da Ponte de Itapetininga ) , localidade ésta que por ficar muito distante do pároco de Apiaí e tambem no mesmo ano mandou fundar em Vila Velha ( Bairro das Brotas ) , FAXINA nóme este que deriva de um matagal , arbusto , cãmpos sujos que éra nativo nesta localidade a época por isto o primeiro nóme de origem se denominou FAXINA que é hoje o progressista município de ITAPEVA , foi fundada na mesma localidade de fundação a mando do Morgado de Mateus no dia 20\09\1.769 para se mudar para a atual localidade devido a melhor rota do tropeirismo no dia 19\09\1.785 exatamente 16 anos após fundada que houve a mudança , mais é certo que na localidade de que se mudou já existia um pequeno povoado , já na atual localidade passou a se chamar ITAPEVA DA FAXINA só mudado definitivamente o nome para ITAPEVA que quer dizer Pedra Chata no ano de 1.938 graças a campanha e empenho do senhor Fortunato de Camargo Junior ( Sinhô de Camargo ) e do médico Dr. Estelita Ribas quais ambos foram grandes homens a causa e o amor por ITAPEVA .
O Morgado de Mateus mandou fazer éstas novas freguesias para ver se acrescentava para éstas localidades mais povoações frente a distãncia que existia de Curitiba até Sorocaba e entre os anos de 1.769 e 1.770 Itapetininga , Itapeva da Faxina e o hoje município de Apiaí ganharam situação de vila e éra estes terretórios a época castigados pelas hostilidades dos bugres e paralélamente a criação e o comércio do gado que se revelou forte na época , desta fórma o suporte de povoação da localidade aumentou consideravaelmente .

É certo que o povoamento e a criação se avolumou a partir da abertura do caminho do sul em 1.730 quando então numerosas manadas de bestas muares dos campos da Argentina , do Uruguai e de São Pedro do Rio Grande do Sul atravessaram as terras dos campos de Santa Catarina e dos campos do Paraná e passando a barreira da então fazenda São Pedro hoje município de Itararé S.P e depois o povoado de ITAPEVA DA FAXINA já na atual localidade já existente e após Vila Velha ( Bairro das Brotas ) localidade de inicio do hoje município de ITAPEVA S.P e depois Itapetininga outra vila também um pequeno povoado a época , e foram iniciados estes povoados então hoje municípios graças ao tropeiro e após a criação da feira de animais de Sorocaba em 03\09\1.750 a comercialização para varias localidades das províncias de São Paulo , depois Rio de Janeiro e das Minas Gerais , sem contar os produtos levados pelos tropeiros ao porto de Santos para transporte alem mar , e sempre para formação das tropas carqueiras que passaram a constituir o sistema de transpórte dominante no centro sul do Pais , calcula – se que por éstas épocas principalmente depois de 1.750 que se estabeleceu – se o registro de animais em Sorocaba e que se constituiu sua famosa feira do gado , começou a passar por ésta povoação sul Paulista mais de 5.000 ( Cinco mil muares por ano ) e este comércio só se tornou possível depois da abertura do caminho do sul empreeendimento este efetivado por determinação do Governador de São Paulo Antonio da Silva Caldeira Pimentel que ordenou o grande tropeiro e sertanista o sargento – mór Francisco de Souza e Faria e este caminho foi melhorado logo em sequida por Cristóvão de Abreu que refazendo a jornada do sargento mor Francisco de Souza e Faria desviou o caminho para terrenos melhores , fez estivas nas algodiças , e estes 02 tropeiros construíram mais de 300 pontes e pontilhoes e foram estes dois homens responsáveis pelo surgimento de varias cidades , o principal negócio a principio foi a produção de couros que se exportavam em grandes quantidade , pois a carne éra desprezada , pois o gado éra ruim e não havia quem a consumisse , e a parca população local e o pequeno mercado de Santa Catarina não davam conta dos imensos rebanhos e a exportação do gado em pé não ia ainda em principio do século XIX alem de 10.000 a 12.000 cabeças por ano e que se destinavam a Santa Catarina e a Curitiba (PR) , e abatiam – se as réres para tirar – lhe o couro , e abandonava – se o resto , e não havia mesmo organização regular alguma , e o gado ainda semibravio e vivendo a lei da natureza éra antes caçado que criado e dono dele éra aquele cujas terras se encontrava e até os fins do século XVIII os couros formariam a maior parte da exportação da Capitãnia , e aos poucos foi se organizando aquele caos foi quando surge uma industria um tipo de mercado que livraria o Rio Grande do Sul do ônus que lhe conferia sua posição excentrica relativamente ao mercado consumidores de carne no Brasil a época éra o CHARQUE ( carne seca) o seu aparecimento no comércio da Colônia coincidira com a decadência da pecuária nos setores do nordeste , incapazes já de atenderem as necessidades do mercado e encontrava – se então as portas abertas e dispõe de vantagens consideráveis , um rebanho imenso que se tratava apenas de aproveitar e não se perdera a oportunidade e em 1.793 a capitãnia já exportava 13.000 arrobas de charque e já nos primeiros anos do século sequinte alcançara quase 600.000 quais grande quantidade a partir de 1.805 o Rio Grande do Sul exportara para Havana (Cuba), e excluido o rush do ouro e notava – se havia na colônia Gaucha tamanho desdobramento de atividades , e a industria do CHARQUE as charqueadas localizavam – se em um ponto ideal entre os rios Pelotas e São Gonçalo , éra nas proximidades dos grandes centros criatórios da fronteira e do porto para o comércio exterior da capitania , o Rio Grande do Sul embora então muito deficiente , é o único possível e a localização da iondustria do CHARQUE da origem ao centro urbano que seria o primeiro da província depois da capital éra a cidade de Pelotas e a pecuária Rio – Grandense no alvorecer do século XIX não se apresenta em nível técnico muito superior ao do interior nordestino o gado vivia em um estado semi – selvagem em um quase abandono e a lei da natureza da fórma em que se vagava sem dono e assim se introduziu as estâncias o governo Português distribui – se propriedades a granel desta fórma querendo se consolidar definitivamente a posse de Portugal em nosso Pais , garantida até então exclusivamente de armas e o abuso das doações da terras para se criar estâncias não tardou e apesar da então limitação legal das concessoes de terras ( 3 léguas equivalente a 108 km para cada concessionário ) , formam – se propriedades monstruosas , pois um homem que tinha a proteção do governo ganhava uma sesmaria ( nome dado as doações de terras ), depois ganhava outra sesmaria em nome da filha , depois do filho , depois dos filhos mais novos etc..., então existia famílias que tinha muitas sesmarias e geralmente éstas famílias éra protegidas pelo governo o que éra uma injustiça , quanto que muitos que queria produzir não consequia terras , e desta fórma ficava muitas terras nas mãos de uns poucos previlegiados e então as estâncias foram criadas com muito resultado de abusos e não foi possível coibir algumas éram de 100 léguas (3.600 KM ) e cada légua podia suportar de 1.500 a 2.000 cabeças de gado e na exportação de fins do século XVIII o queijo figura nos quadros da capitania embora em pequena quantidade e a par do gado bovino criam – se no Rio Grande do Sul cavalos e sobretudo muares e é interessante se fazer um pararélo entre as varias regiões do Pais então em matéria de animais de trabalhos utilizados encontrava – se o cavalo no norte e a besta no centro, quando então o cavalo reaparecia no sul e a topografia éra certamente fato determinante com certeza neste contraste as planícies das chapadas do norte e dos pampas meridionais , opõem-se a montanha do centro – sul onde a besta éra mais lenta mais muito mais forte e rude , prestava melhores serviços e o Rio Grande do Sul exportava por terra naturalmente de 12.0000 a 15.000 bestas por ano na época , de cavalos exportavam – se apenas de 4.000 a 5.000 por ano e a carne de carneiro éra muita consumida e do carneiro éra muito aproveitado a lã com que se manufatuvam os conhecidos ponchos que se vestiam os peões e as classes baixa da população a época e a industria de laticínios não éra então muito desenvolvida e éra então muito aquém das Minas Gerais , na exportação em fins do século e foi só a partir de 1.870 que a pecuária no Rio Grande do Sul ganha grande impulso graças a introdução de cercas divisórias nas propriedades que ensejavam as melhoras do rebanho e a simplificação dos trabalhos dos campeiros e tropeiros , a partir daí as estâncias eram divididas pelo alambrado e eram bem cuidadas pelo capataz que não precissava mais de muitos homens para atender aos seus serviços e pouco a pouco ia acabando o gado ruim de qualidade o chamado gado chucro , e o tipo e o ritmo de trabalho se modificava e a valorização da carne do gado levou a seleção do rebanho e deu – se inicio a grandes. importações de reprodutores de raças de gado durham e hereford das melhores qualidades e para o tropeiro tudo também melhorava.
Para o tropeiro devagar tudo também melhorava como a melhor qualidade do gado , tinha também o gado melhor comercialização nos grandes centros e nas feiras e começaram – se também nestas épocas a grande produção , procura e comercialização de ovelhas e as industrias de charqueadas que foi como dito em parte a grande consumidora de parte do BRASIL , nestas épocas ganhou maior impulso e a carne seca éra consumida e comercializada pelo BRASIL em toda localidade com a produção forte e o preparo no estado do Rio Grande do Sul e depois transportado pelo tropeiro .

E o cultivo do algodão Herbáceo teve grande surto interessante no Estado de São Paulo quando se paralisou – se a produção algodoeira dos Estados Unidos e que alimentava – se as industrias Britanicas em conseqüência da guerra de secessão contribuiu para a introdução e a expanção do algodão herbáceo na província de São Paulo e foi o engenheiro Inglês J. J . Aubertin que no ano de 1.861 fazendo plantações primeiro em Sorocaba e em sequida em Itu , Limeira e depois em Itapeva da Faxina hoje ITAPEVA , este surto do algodão foi rico no Estado de São Paulo e nos últimos anos da monarquia chegou o algodão a desaparecer do quadro de mercadorias de exportações e o comércio para os tropeiros da Província de São Paulo ficou apenas a produção para alimerntos e as poucas fabricas de tecidos e a pecuária que foi de grande valia para o tropeiro e teve papel de grande destaque na economia do Pais , com relevo especial para o Rio Grande do Sul , e no estado de São Paulo a criação do gado se fez com maior intensidade nas cidades de Franca , Mogi – Mirim ( na zona Mogiana) , Rio Claro , e Araraquara e no oeste do Estado de São Paulo em Itapetininga e expandindo – se para ITAPEVA DA FAXINA e Piraju e a feira de animais de Sorocaba que negociava animais procedentes do sul especificamente do estado do Rio Grande do Sul ,E este comércio de animais atinge o seu apogeu do ano de 1.850 a 1.860 entrando em declínio a partir do ano de 1.865 e nestas épocas as áreas mais pobres da Província de São Paulo como Itapetininga e ITAPEVA DA FAXINA etc...e por influencia do Conde Luxemburg veio para o BRASIL no ano de 1.816 e aqui permaneceu até o ano de 1.822 AUGUST DE SANT’ HILARE e durante este período no BRASIL viajou por muitos lugares como Rio de Janeiro , Espírito Santo , Minas Gerais , Goiás, Mato Grosso , São Paulo , Paraná , Santa Catarina e Rio Grande do Sul e viajou ainda Sant” Hilari até a província Cisplatina e as missões do Paraquai , e de sua viagem ao estado de São Paulo Sant “ Hilari passou por Mogi Mirim , Campinas e Jundiai e depois chega a cidade de São Paulo , vai a Cubatão e Santos depois visita Porto Feliz , Sorocaba , Itapetininga , ITAPEVA DA FAXINA hoje ITAPEVA e depois o distrito de São Pedro de Itararé (fazenda São Pedro ) hoje municipio de Itararé e sobre o hoje município de ITAPEVA assim descreveu August “ Sant “Hilari em suas escritas : ITAPEVA cujo nome tirado a língua geral significa pedra chata fica situada numa região muito desigual , cortado por capoes e campos , a cidade não éra inicialmente sede do distrito do mesmo nome , o pelourinho , que como – se sabe é um apanágio das cidades , havia sido colocado numa aldeia denominada FAXINA distante 2 ou 3 léguas da estrada , mais tarde foi transportada para ITAPEVA , a época de minha viagem , entretanto éra comum dar – se ao lugar o nome do antiga séde , ou seja FAXINA ou ITAPEVA DA FAXINA e a cidade é inegavelmente a menor de todas que visitei depois que cheguei ao BRASIL e em 1.820 não contava mais que 30 casas , a maioria das quais em um mau estado , as casas formavam 03 grupos principais , sendo que a mais numerosa ficava situada juntamente com a igreja paroquial dedicada a Santana , no topo de uma colina , no sopé do qual passa o Riacho Fundo que vai desaguar no Rio Tacuari , afluente do Paraná e o segundo grupos de casas se erguia na encosta da colina , e a terceira a beira do riacho e pedras chatas e úmidas na quais crescem algumas plantas , guarnecem o flanco das colinas que margeiam o Riacho Fundo , e em 1.820 não havia ali 2.000 habitãntes e sua administração ficava a cargo de dois juizes ordinários e neste distrito o numero de escravos é pouco considerável , não porque seus habitantes são muito pobres , mais porque a criação de gados , sua principal ocupação , exige pouco trabalho e ITAPEVA fornece uma grande quantidade de bois a cidade do Rio de Janeiro , parece , entretanto , que a maioria das fazendas da região , de resto em pequeno numero , pertencem a homens abastados que não moram nelas que ao contrario dos fazendeiros de Minas , gastam seus lucros em outras partes e disso resulta que a região como já foi mostrado , permanece na miséria e o pouco de dinheiro que ai circula se deve principalmente as tropas que vem do sul e este é a belíssima escrita por AUGUST DE SAINT HILARI sobre a hoje cidade de ITAPEVA e viam –se então na época fazendas pertencentes a pessoas que moravam na cidade de São Paulo e outros grandes centros , mantinham para cuidar de suas propriedades parentes , feitores e agregados com poucos negros e os pousos e paragens de nossa região éra o Porto de Tapetininga (Itapetininga ) a Pescaria , de Pescaria a Paranapitãnga , de Paranapitãnga ao sitio do rio Apiaí , do sitio do rio Apiaí a Fazenda Escaramussa fazenda ésta que pertencia a época ao Tenente Coronel José Aleixo Ferreira de Barros cidadão de relevantes serviços prestados a então ITAPEVA DA FAXINA hoje município de ITAPEVA e faleceu o Tenente Coronel José Aleixo Ferreira de Barros na mesma fazenda Escaramussa no dia 25\09\1.889 aos 80 anos de idade e foi esposa do tenente Coronel José Aleixo Ferreira de Barros dona Ambrosina Ferreira Prestes e foi irmão do Tenente – Coronel José Aleixo Ferreira de Barros o senhor Joaquim Aleixo Ferreira de Barros e continuando o pouso dos tropeiros da fazenda Escaramussa ao sitio do Taquari , do sitio do Taquari (hoje município de TAquarivai ) e junto de Vila Velha no bairro das Brotas onde se fundou o hoje município de ITAPEVA no dia 20\09\1.769 ,do sitio Taquari ao sitio Pirituba , do sitio Pirituba a fazenda São Pedro (hoje município de Itararé ) , da fazenda são Pedro a fazenda Morungaba ( ´éra então proprietário desta fazenda a época o Coronel Jordão do Canto e Silva grande cidadão da história do hoje município de Itararé e antes ésta fazenda éra propriedade de seu bisavo o capitão – mor José Félix da Silva e éra então a época de 37 mil alqueires ), da fazenda Morungaba ao Sitio de Jaquariaiva hoje município Paranaense de Jaquariaiva P.R este sitio a época pertencia ao senhor Luiz de Carneiro e Fortunata de Carneiro portanto pais de Honorato Carneiro de Camargo que foi dono da fazenda Lagoinha na então ITAPEVA DA FAXINA hoje município de ITAPEVA e deu o Coronel Honorato Carneiro de Camargo uma parte desta fazenda que se denominava – se Sitio Ponte Alta de 70 alqueires para a colônia quilombola do jaó a época 13\05\1.888 libertação dos escravos feita pela princesa Isabel e os negros desta localidade para não ficar sem apoio ganharam do Coronel Honorato Carneiro de Camargo ésta parte da fazenda para iniciar a colônia do Jaó que teve como primeiro líder o negro Joaquim Carneiro de Camargo , Maria Carneiro de Camargo esposa do Fazendeiro Donato Camargo Melo proprietários da fazenda pilão D’agua a época e construtores do casarão da Casa de Cultura Cícero Marques localizada no centro da cidade de ITAPEVA , a fazenda Pilão D’ água que também já serviu de pouso para TROPEIROS a época forte do TROPEIRISMO é de grande valor histórico para a cidade de ITAPEVA e região e foi adquirida pelo ex; Prefeito Municipal de ITAPEVA o senhor Wilmar Hailton de Mattos e hoje é propriedade do poder publico municipal e a Casa de Cultura Cícero Marques localizada na rua Coronel Martinho de Carneiro de Camargo , 177 tambem é próprio do poder publico municipal adquirida pelo saudoso ex; Prefeito adquirida no ano de 1.970 pelo saudoso ex: Prefeito Municipal de Itapeva Dr. Jorge Assunpção Shimidt (Shimitão), Isabél Carneiro de Camargo Pinto que foi casada com o fazendeiro e segundo prefeito da história de ITAPEVA senhor José Teixeira Pinto que éra proprietário da fazenda Fonseca e um de seus filhos foi dona Isabel Branco Carneiro de Camargo que foi casada com o imigrante Italiano senhor João Ferrari e através deste casal originou a tradicional família Ferrari muita querida e de grande tradição e dinamismo ao bem do progresso do município de ITAPEVA , Coronel Martinho Carneiro de Camargo que foi casado com dona Elisa de Camargo Melo que éra sua prima e eram donos da fazenda Barreiro a época com 2.600 alqueires no ano de 1.921 o Coronel Martinho Carneiro de Camargo muda o nome desta propriedade para fazenda Palmeiras e continuando o pouso dos tropeiros , do sitio de Jaquariaiva a fazenda da Cinza até o hoje Estado do Rio Grande do Sul especificamente o hoje município de Viamão , eis a história e o caminho dos tropeiros e seus pousos éra chamada a época estes trajetos que os TROPEIROS percorriam de estrada de Sorocaba , estrada das tropas , estrada do sertão , estrada do sul , estrada real , estrada de viamão e assim por anos os caminhos que os TROPEIROS percorriam tiveram através dos tempos diferentes nomes até o triste acontecimento da extinção das feiras de animais por volta do ano de 1.887 e foi um duro golpe a estes homens os tropeiros que construíram as estruturas do BRASIL , éra o trem , a estrada de ferro , o progresso avançado , devagar chegando e roubando o espaço do TROPEIROS e a eles nossas homenagens., e o município de ITAPEVA não deixou de homenagem o restate do TROPEIRISMO existe o memorial do TROPEIRO construído pelo Ex: Prefeito Wilmar Hailton de Mattos no largo TROPEIRO , localidade onde passavam na época o TROPEIRO indo a feira de animais na cidade de Sorocaba.,

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

FAMILIA BRANDÃO , E O PROGRESSO DE ITAPEVA

Em primórdios tempos ao inicio do ano de 1.900 a nossa hoje próspera ITAPEVA a época denominada ITAPEVA DA FAXINA tinha então um crescimento pequeno, isto devido as dificuldades da ocasião e era tempos que se vivia exclusivamente da pecuária e principalmente da agricultura e nos dias de hoje poucos sabem , mais tivemos períodos fortes no plantio do algodão e se destacávamos no estado de São Paulo a época como grande produtora do algodão e foram grandes plantadores de algodão que se destacaram neste plantio em nosso município entre outros o senhor Elias Costa Caiafa que chegou a ser prefeito municipal de ITAPEVA , senhor Albano Azevedo de Souza também grande cidadão que muito fez e realizou para nossa ITAPEVA era proprietário da fazenda boa vista que é aquela fazenda junto a hoje faculdade FAIT e pertencente ao grupo Votorantin da família Ermírio de Moraes e junto a estes dois também podemos citar como forte a época na área do algodão o senhor Victorio Ferraris que embora também de origem Italiana não tinha nenhum parentesco com a família Ferrari do também imigrante Italiano João Ferrari que aqui na antiga ITAPEVA DA FAXINA chegou junto ao seu irmão monsenhor Paschoal Ferrari sacerdote este que foi padre na catedral de Santana e anos mais tarde foi de grande marco como sacerdote no município de Botucatu esta família Ferrari que tem como descendentes o Professor Otavio Ferrari , Professora Célia Vasques Ferrari , Professor José Vasques Ferrari , Professora Zita Ferrari e outros fizeram e continua fazendo para o desenvolvimento de nossa hoje ITAPEVA , não tinha embora também de origem Italiana nenhum parentesco com o senhor Victorio Ferraris que foi também um grande cidadão e forte e útil ao nosso desenvolvimento e trouxe no ano de 1.9l2 o primeiro automóvel de ITAPEVA que na ocasião o seu transporte era de carruagens e carros de bois , e então em inicio de 1.900 chegou em nossa cidade a família BRANDÃO , qual era representado pelos irmãos Daniel Brandão , Antonio Brandão , Cornélio e Pedro Brandão esta família era da cidade de Bom Fim ( Bahia) sendo seus pais o senhor Candido Brandão e dona Brasilina Brandão e esta família chegou a então ITAPEVA DA FAXINA cheia de planos e objetivos para o progresso e desenvolvimento de nosso hoje município e conseguiram seu intento , e foi esta família que naqueles tempos acreditaram nesta querida terra e também muito fizeram e com amor ao desenvolvimento de nossa hoje ITAPEVA e foram na época os mais fortes na área empresarial tanto em ITAPEVA como na região tiveram negócios a família Brandão em Buri , Itararé , Capão Bonito , Itapetininga e outras localidades e em ITAPEVA na vila Isabel uma das vilas mais antigas de nosso município na época forte da estrada de ferro tinham nesta localidade a firma BRANDAO E CIA. LTDA. uma grande e sofisticada fabrica com maquinas de beneficiar algodão , arroz etc. E também tinham na mesma localidade fabrica de sabão e na cidade tinham na então rua Albuquerque Lins hoje rua Lucas de Camargo uma grande casa comercial de secos e molhados , comercializavam ferragens , louças , miudezas , materiais para construção e depósitos de açúcar , sal , querosene , fumos , farinha de trigo etc. E a época a empresa tinha na cidade de São Paulo um escritório que era na rua Washington Luiz e a caixa postal era 2042 e telefone a época de numero 2551 , e após moradia em ITAPEVA o senhor Daniel Brandão vai administrar os negócios da empresa da família na cidade de Itapetininga e aqui em ITAPEVA o senhor Daniel Brandão constituiu família foi casado com dona Judith Carvalho Brandão que era filha do senhor Candido Nunes de Carvalho e de dona Rita de Carvalho que era filha do senhor Antonio Elias de Carvalho e de dona Ana Gertrudes Almeida e foi irmão de dona Rita de Carvalho o Tenente Porcino José de Almeida que faleceu na então ITAPEVA DA FAXINA no dia 17\03\1.9l9 aos 67 anos de idade , foi a família da esposa do senhor Daniel Brandão uma das mais antigas e tradicionais de ITAPEVA e administrando os negócios família na cidade de Itapetininga tudo corria bem quando o senhor Daniel Brandão fica adoentado com uma forte moléstia e após fazer tratamento com os melhores especialistas a época no Estado de São Paulo a nossa então ITAPEVA DA FAXINA e região recebe uma dolorosa e triste noticia falecia na cidade de São Paulo as 21 h. do dia 24\01\1.920 no Hospital da Beneficência Portuguesa o homem que muito fez e realizou por ITAPEVA e região cidadão este que nasceu na então cidade de Bom Fim (BAHIA ) no dia 09\04\1.884 e após o falecimento do senhor Daniel Brandão quem continuou administrando os negócios da família Brandão em ITAPEVA foi seu irmão Antonio Brandão que com grande dinamismo soube administrar com carisma e capacidade a empresa da família adquiriram fazendas entre as quais a fazenda de grande marco na historia de nossa ITAPEVA a FAZENDA PIRITUBA que em remotos tempos pertenceu ao senhor João da Silva Machado o BARÃO DE ANTONINA homem este que foi um dos desbravadores do hoje estado do Paraná e depois esta fazenda pertenceu ao senhor Honorato Ribeiro leite ( Honorato Pio ) que vendeu esta propriedade no dia 22\09\1.9l9 ao senhor Coronel Elisiario Ramos de Camargo que também foi proprietário das fazendas Pilão d’agua e Faxinal e foi o Coronel Elisiario Ramos de Camargo em nossa ITAPEVA vereador e já teve a hoje Praça Anchieta seu nome como homenagem e foi genro do Coronel Martinho Carneiro de Camargo que na época era dono da Fazenda Barreiro que tinha então 2.600 alqueires esta fazenda hoje é a Fazenda Palmeiras do Ricardo após o Coronel Elisiario Ramos de Camargo praticar na Fazenda Pirituba a pecuária e a agricultura vende esta propriedade no dia 04\11\1.923 por 1.250 contos de réis a firma BRANDÃO E CIA. LTDA firma esta que era representada na época então pelos senhor Antonio Brandão e mais os sócios José Cerdeira Junior ( zézico ), Dr. Epitácio Piedade chamado que éra por Zizi Piedade que era advogado , foi prefeito de Itapeva e era filho do Coronel Acacio Piedade e era sócios também os irmãos Francisco Lucas de Almeida (Chico Lucas ) que foi em Itapeva vereador e comerciante, Joaquim de Almeida Barros que era chamado por Quinzinho de Barros e também vereador e chegou a ser prefeito municipal de Itapeva e era sogro do professor Otavio Ferrari e Pedro de Almeida Barros e no dia 24\05\1.929 estai fazenda foi vendida pela empresa BRANDÃO E CIA. LTDA. Ao senhor Antonio Vieira de Moraes (Nhonho Pereira ) cidadão este que foi um grande homem na história do município de Itapetininga São Paulo, chegou a ser deputado e confiou a administração da fazenda Pirituba ao seu sobrinho Antonio Vieira Sobrinho ( Toninho Pereira ). E quando ainda com moradia em nossa ITAPEVA o senhor Daniel Brandão chegou a ser delegado de Policia nomeado junto com o senhor fazendeiro Laurentino Pedroso que a época era proprietário daquela fazenda que hoje pertence aos herdeiros do senhor Ismaél da Silva Mattos localizada ao lado no centro de Eventos Jubileu na rodovia Francisco Alves Negrão km 282, então os dois Daniel Brandão e Laurentino Pedroso que como delegados de policia prenderam no dia 27\10\1.9l7 o senhor Luiz de Camargo Mello Sobrinho na fazenda Java pertencente ao hoje município de Itararé e a época estai fazenda era propriedade do senhor Camilo Bueno Pimentel, pois tinha Luiz de Camargo assassinado as 22 h. do dia 25\10\1.9l7 o maior líder político de ITAPEVA e região o Coronel Acácio Piedade , e quando foi postado neste blog a matéria sobre o titulo CORONEL ACACIO PIEDADE , SUA VIDA , SEU ASSASSINATO , qual foi nosso contentamento quando manifestou - se com um belíssimo comentário a respeito da matéria o senhor CÃNDIDO DE CARVALHO BRANDAO que é filho do senhor DANIÉL BRANDÃO , e neste comentário manifestou a ligação de relação de amizade que tinha as pessoas envolvidas com sua família , e pedimos ao senhor CÃNDIDO DE CARVALHO BRANDÃO que entre em contato com o autor deste blog com o E-mail MATTOS.PRETO@GMAIL.COM, e esteja certo que a cidade de ITAPEVA e seu povo tem uma grande gratidão com a família BRANDÃO que sem duvidas junto a outros foram grandes responsáveis ao progresso e desenvolvimento de nossa hoje prospera ITAPEVA , e este blog em uma maneira simples e objetiva tem como único intuito resgatar nossa história e nossos valores e acredita – se que esta se almejando este objetivo, e a família BRANDÃO faz parte desta história e a esta família nossa gratidão.





segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

LUIZ JOSÉ SQUARIO UMA HISTÓRIA DE VIDA


A vida dos grandes homens é feita por lições de vontade e por seu exemplo de trabalho que deixou em sua existência, suas obras e dedicação ao trabalho realizando o progresso, em vida deixa um livro aberto para quantos desejam acompanhar e é o espelho que serve para grandes homens e crianças e jovens em formação se espelhar e assim foi a vida do senhor LUIZ JOSÉ SQUARIO que nasceu no dia l3\0l\1.902 na colônia Murici município de São José dos Pinhais P.R sendo seus pais o senhor DOMENNICO MARCO SQUARIO e dona GEOVANNA PALU, o casal veio da Itália e casaram – se no Brasil no dia 30\01\l.884 e alem do senhor LUIZ JOSÉ SQUARIO tiveram mais os filhos João Squario, Pedro, Marie ta, Amália, Angelina e Antonia.

O pai do senhor LUIZ JOSÉ SQUARIO homem de labuta , era lenhador e assim na luta do pai cresceu o senhor LUIZ SQUARIO junto a seus irmãos João e Pedro Squario , trabalharam sol a sol com madeira e transportando em carroças madeiras serradas de serrarias para estradas de ferro e pontos de consumo, éra uma luta sem fim mais de vitórias e assim nascia a organização industrial madeireira JOAO SQUARIO E CIA. Fundada em Pirai por João Squario no dia 0l\09\l.924 em sociedade com o senhor Humberto Favoretto que mais tarde se retirou – se e nova sociedade foi constituída desta vez com João Squario, LUIZ JOSÉ SQUARIO, Luiz Possato e João Lupion Filho.

A partir daí a firma estabeleceu – se com escritório central na cidade de Itapetininga SP, cabendo a direção industrial no Estado do Paraná a João Squario e no Estado de São Paulo a LUIZ JOSÉ SQUARIO e Luiz Possato com a direção comercial sobre a responsabilidade de João Lupion Filho.

No ano de l.940 o senhor João Lupion Filho deixa a sociedade entrando em seu lugar João Cavazotti e João Melin, na ocasião o escritório central da madeireira foi transferido para o município de Itararé , assumindo a superintendência geral o sócio LUIZ JOSÉ SQUARIO.

E levantamento feito no ano de 1.942 mostrava a empresa com o seguinte patrimônio

MUNICIPIO DE ITARARÉ
Vila Squario, escritório central, oficina mecânica para reparos de maquinas, peças de serrarias e caminhões, armazém para suprimento as serrarias e demais armazéns, depósito de madeira e pátio de embarque.


MUNICIPIO DE ITAPEVA
Fabrica de pasta mecanizada para papel as margens do rio Taquari – Guaçu começou este grande empreendimento nestas localidades na década de 1.940 mais inaugurou - se a fabrica em avançada tecnologia no dia 06\01\1.96l tendo como seu gerente o senhor Darci Miranda , foi inaugurada com equipamento nacional e a razão social era INDUSTRIA COMÉRCIO E CULTURA DE MADEIRAS SQUARIO S\A, empresa de reflorestamento para o plantio de pinheiros nos arredores da fabrica, para se ter uma idéia era estimado o numero de 2 milhões de pés de pinheiros plantados, fabrica de caixas e madeiras aparelhadas, movida a eletricidade na estação de Itangua, armazém distribuidor, depósitos de madeira e pátio de carregamento , esta localidade onde foi construída a empresa foi adquirida uma empresa que existia nesta localidade a TABORDA E CIA. LTDA. e a localidade é Salto Grande do Taquariguaçu ( Saltinho) localizada no então distrito de Campina dos Veados hoje município de Nova Campina e era aproveitada a cachoeira para acionamento hidráulico posteriormente transformou – se em fabrica de pasta mecânica..


MUNICIPIO DE APIAI
Serraria Campo Grande movida a vapor com serra fita e automática de grande capacidade de produção, serraria do pilão também movida a vapor.


MUNICIPIO DE ITAPORANGA
Serraria Ribeirão Vermelho movida a vapor.


MUNICIPIO DE SENGES P.R
Eram 4 serrarias movidas a vapor na fazenda Morungava e a serraria Odete nas proximidades do canastrão.


MUNICIPIO DE JAQUARIAIVA P.R
Serrarias boa esperança, fazendinha, cachoeira e Santa Tereza e na serraria boa esperança existia anexo uma fabrica de cabos de vassouras e palitos para fósforos e junto a fazendinha uma fabrica de cabos de vassouras.


MUNICIPIO DE CASTRO P.R
Serraria socavão movida a vapor.


MUNICIPIO DE SÃO JERONIMO P.R
Serraria marabá que era movida por turbina e com serra fita de grande produção , com fabricação de cabos de vassoura e madeiras aparelhadas , serrarias Santa Bárbara ,Santa Luzia e São José , na seção de Cornélio Procópio , e serrarias Caeté , Pouso Alegre e Paraná na seção de Caeté.


RESERVAS FLORESTAIS = Pinheiros e madeiras de lei nos municípios de Apiaí, Itapeva , Itaporanga, São Paulo, Senges P.R , Jaquariaiva P.R , Castro P.R , Bocaiúva , Cerro Azul e São Jerônimo no Paraná.


RODOVIAS
Aproximadamente 500 kms. De extensão construídas pela própria firma..


FRÓTA DE CAMINHOES
Contava a empresa no ano de 1.942 70 veículos de todas as marcas existentes no Brasil a época.


GASOGENIO
Todos os veículos da empresa eram dotados de gasogenio, visando cooperar com os poderes públicos no sentido de economizar gasolina , cujas dificuldades de aquisição existia a época , pelo momento qual atravessava o Brasil e praticamente a maioria dos veículos então era a gasolina.


OUTROS EMPRREENDIMENTOS

Assistência a empregados, operários e famílias dos mesmos, aberturas de escolas junto as serrarias, sendo que a maior parte destas escolas contava com casas para os professores..


FAMILIA
O senhor LUIZ JOSÉ SQUARIO casou – se no dia 25\0l\1.928 com dona TEREZA CASAGRANDE e tiveram os filhos Odete Squario Miranda que foi casada com o senhor Darci Araújo Miranda, Milton Squario, Cleomene Squario Loureiro de Mello que foi casada com o senhor Lauro Loureiro de Mello, Celso Squario casado com dona Sueli Cleto Squario, Clayton Squario casado com dona Antonia Luiss Squario e Doroti Squario que faleceu quando ainda criança ., após o casamento o casal Squario morou em Pirai do Sul , Itapetininga , Capão Bonito no bairro das almas , Apiaí no bairro branco , no então distrito de Campina dos Veados hoje município de Nova Campina especificamente no bairro Taquariguaçu ( Saltinho ), onde começaram empreendimento nesta localidade no ano de 1.940 para inaugurar a fabrica avançada em tecnologia no dia 06\01\1.96l , antes em um gesto humanitário no dia 15\10\1.940 o senhor LUIZ JOSÉ SQUARIO quando a maioria do povo Itapevense ainda não sabia o que éra um aparelho de Raio X em um gesto humanitário o senhor JOSE LUIZ SQUARIO doa um a Santa Casa de Misericórdia de Itapeva , e neste mesmo ano junto a grandes cidadoes Itapevense como os saudosos Carmo Hussne e seu irmão Waigh Hussne que era chamado de Beija Flor , o empreendedor José Lopes Fernandez que hoje leva merecidamente seu nome em uma escola na Vila Nova frente a tudo que realizou para Itapeva , estes junto com outros grandes Itapevense realizam a construção do estádio dos eucaliptos ( SANTANA ) tendo o inicio e desmatamento da área em 1.940 e inauguração do estádio realizada no dia 20\09\1.942 ,


FALECIMENTO
O senhor LUIZ JOSÉ SQUARIO faleceu no dia 16\06\1.982 aos 80 anos de idade no município de Itararé e após seu passamento deram em sua homenagem o nome de LUIZ JOSÉ SQUARIO a estrada que liga o bairro Taquariguaçu no hoje município de Nova Campina a cidade de Itapeva , estrada esta construída por ele assim como outras estradas que ele construiu como um grande desbravador , construiu no estado de São Paulo e no Paraná industrias cujo intuído éra o progresso destas localidades e assim gerou empregos , impostos e ITAPEVA e região tem um gesto de gratidão e respeito a figura inesquecível do grande baluarte LUIZ JOSÉ SQUARIO cujo cidadão foi marcante ao progresso de nossa ITAPEVA e região.